quinta-feira, janeiro 19, 2006

O gado e o tiranete de hormonas mal definidas

Há animais e animais.

Todos moldados pela Natureza, pelo seu peso e pelas suas leis.

De todos, o homem, é por nós toupeiras, considerado o mais moldável, o mais dado a viver em grupo e portanto o mais comparável à ovelha, parente muito afastado da criatura selvagem que o homem domesticou. Como gostou de domesticar e gosta da obediência mesmo perante o sacrifício, acaba na sua grande maioria, por puro mimetismo, por se transformar ele próprio, em animal domesticado de uns quantos humanos, que apenas tiveram que lhes lavar da memória a violência da investida, e a memória de que pode ser possível matar o inimigo que o acorrentou.

Não terá nada a ver, mas tenho observado que os humanos deste sítio, faziam grandes bichas para encher os depósitos dos seus meios de locomoção, porque os espertos que os governam, decidiram aumentar, mais uma vez os impostos sobre os produtos petrolíferos, decerto para alimentar mais clientelas.

Notei que não se sentiam revoltados e aguardavam pacientemente vez, como se fossem gado, para beber numa poça meio lamacenta.

Notei também, que o humano que manda no sítio, tem tiques de tiranete com hormonas mal definidas, quando confrontado com situações em que lhe dizem na cara que é incompetente, ou pior, que é mentiroso, reagindo de forma meio venenosa rangendo os dentes e meneando o rabo como se o assento tivesse pregos. Isto aconteceu propósito de um tal plano tecnológico, que era mais uma das promessas que fez ao seu povinho e que como de costume não cumpriu.

O povinho gosta de votar, porque é Domingo, porque já não é moda ouvir a homilia de Domingo, porque a Família não existe e se existe, o patriarca da mesma é uma coisa a que chamam de televisão, controlada pelo povo eleito.

“Nada é mais adverso do que a «maioria». Porque ela é constituída por uns poucos poderosos percursores, pior, tratantes que se acomodam, por débeis que se assimilam, e pela massa que rola sem saber, no mínimo dos mínimos, o que quer.” – GOETHE.

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