Ainda as maternidades.

"A população de Barcelos desceu em massa a Lisboa para protestar, frente à residência do primeiro-ministro José Sócrates, contra o encerramento da maternidade. Cerca de dez mil manifestantes, a maioria mulheres, gritaram em coro “Barcelos não merece” e entoaram cânticos em que mostraram vontade firme de não deixar fechar a maternidade. “Nós só queremos parir em Barcelos” – foi o ‘slogan’ cantado por milhares de mulheres e... alguns homens."

Robinóquio queixa-se da baixa natalidade. Com uma mão dá incentivos fiscais para fomentar o aumento da natalidade. Com a outra mão fecha maternidades. Situação, no mínimo, estranha. Tanto mais que a explicação dos "imperativos técnicos" não pega, especialmente quando houve investimentos recentes nessas maternidades. A verdade é que o fecho se deve a razões económicas. Mas por isso fechava a maioria dos serviços públicos.