Guantanamo.
"1. Os anti-americanos que durante anos andaram a dizer que Guantanamo prova que os EUA são um país que viola os direitos humanos deveriam agora reconhecer que a separação de poderes funcionou e que o sistema americano de checks & balances não aprovou Guantanamo. Isto é, talvez fosse altura de reconhecer as virtudes da Democracia Liberal americana.
2. Aqueles que se opõem à forma liberal de democracia e defendem o poder ilimitado para os representates do povo deveriam agora protestar contra a interferência de um órgão não eleito (o Supremo Tribunal) nas actividades de um presidente que teve mais de 55% do voto popular.
3. Quem, por exemplo, considera que Hugo Chavez deve ser respeitado como grande democrata pelo simples facto de ter sido eleito, reconhecendo-lhe o direito de fazer o que quiser enquanto líder da Venezuela, deve olhar com grande desconfiança para esta decisão de um órgão não eleito como o Supremo Tribunal dos EUA.
4. Quem é contra a interferência dos tribunais no encerramento de maternidades em Portugal por considerar que o poder executivo deve ter um poder ilimitado em questões políticas, deve olhar com desconfiança para a interferência de um órgão não eleito como é o Supremo Tribunal dos EUA nas decisões políticas do presidente eleito.
5. Quem esteve contra a nomeação de Santana Lopes para Primeiro-Ministro por este não ter sido "eleito" deve olhar igualmente com desconfiança para esta decisão de um Supremo Tribunal composto por juizes não eleitos contra um presidente que foi eleito.
6. E quem criticou Bush por, no primeiro mandato, ter sido escolhido por um tribunal, não tendo a maioria do voto popular, deve olhar igualmente com desconfiança para um Supremo Tribunal composto por juizes não eleitos por voto popular."
Blasfémias
2. Aqueles que se opõem à forma liberal de democracia e defendem o poder ilimitado para os representates do povo deveriam agora protestar contra a interferência de um órgão não eleito (o Supremo Tribunal) nas actividades de um presidente que teve mais de 55% do voto popular.
3. Quem, por exemplo, considera que Hugo Chavez deve ser respeitado como grande democrata pelo simples facto de ter sido eleito, reconhecendo-lhe o direito de fazer o que quiser enquanto líder da Venezuela, deve olhar com grande desconfiança para esta decisão de um órgão não eleito como o Supremo Tribunal dos EUA.
4. Quem é contra a interferência dos tribunais no encerramento de maternidades em Portugal por considerar que o poder executivo deve ter um poder ilimitado em questões políticas, deve olhar com desconfiança para a interferência de um órgão não eleito como é o Supremo Tribunal dos EUA nas decisões políticas do presidente eleito.
5. Quem esteve contra a nomeação de Santana Lopes para Primeiro-Ministro por este não ter sido "eleito" deve olhar igualmente com desconfiança para esta decisão de um Supremo Tribunal composto por juizes não eleitos contra um presidente que foi eleito.
6. E quem criticou Bush por, no primeiro mandato, ter sido escolhido por um tribunal, não tendo a maioria do voto popular, deve olhar igualmente com desconfiança para um Supremo Tribunal composto por juizes não eleitos por voto popular."
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2 Comments:
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