Natalidade
"No ano passado nasceram apenas 109 266 bebés em Portugal - o número mais baixo desde 1995. Pelo terceiro ano consecutivo, houve uma queda na taxa de natalidade. O que os números mostram, antes de mais, é que há um acesso muito generalizado a métodos contraceptivos, sobretudo à pílula. Mas, como lembra Ana Nunes de Almeida, "é evidente que não teríamos uma procura de contracepção se não tivéssemos hoje valores diferentes em relação à família, aos casais, ao papel da mulher e à criança." A queda da natalidade é, em primeiro lugar, fruto de uma mudança de mentalidades.
Claro que há opções: um dos membros do casal poderia ficar em casa ou trabalhar em tempo parcial para ter tempo para os filhos. "Poderia? Com os índices de pobreza do nosso país, isso é muito complicado", avisa Ana Nunes de Almeida. São poucas as famílias portuguesas que podem dispensar parte do seu rendimento ou que sequer possam contar com o apoio da família (onde estão os avós?) na difícil tarefa de educar as crianças. "O que me preocupa é o facto de os ideais de fecundidade de muitos casais serem superiores ao número de filhos que de facto têm, o que significa que há uma margem de insatisfação", conclui esta investigadora. Os portugueses têm noção de que o número de filhos influencia a sua qualidade de vida.
"Ter um filho implica uma grande disponibilidade para sacrifícios e ter recursos económicos para o sustentar. Ter um filho, hoje em dia, é um luxo", assegura Leston Bandeira. Um luxo com muitas despesas. A começar no preço das casas (mais filhos, mais assoalhadas) e das creches, passando por todos os outros gastos com as necessidades básicas e o lazer. "Temos um curva da fecundidade em U. Quem tem mais filhos são as classes mais pobres, menos informadas, e as classes altas. As classes médias têm menos filhos porque são as mais sacrificadas", diz Leston Bandeira. "
DN
Claro que há opções: um dos membros do casal poderia ficar em casa ou trabalhar em tempo parcial para ter tempo para os filhos. "Poderia? Com os índices de pobreza do nosso país, isso é muito complicado", avisa Ana Nunes de Almeida. São poucas as famílias portuguesas que podem dispensar parte do seu rendimento ou que sequer possam contar com o apoio da família (onde estão os avós?) na difícil tarefa de educar as crianças. "O que me preocupa é o facto de os ideais de fecundidade de muitos casais serem superiores ao número de filhos que de facto têm, o que significa que há uma margem de insatisfação", conclui esta investigadora. Os portugueses têm noção de que o número de filhos influencia a sua qualidade de vida.
"Ter um filho implica uma grande disponibilidade para sacrifícios e ter recursos económicos para o sustentar. Ter um filho, hoje em dia, é um luxo", assegura Leston Bandeira. Um luxo com muitas despesas. A começar no preço das casas (mais filhos, mais assoalhadas) e das creches, passando por todos os outros gastos com as necessidades básicas e o lazer. "Temos um curva da fecundidade em U. Quem tem mais filhos são as classes mais pobres, menos informadas, e as classes altas. As classes médias têm menos filhos porque são as mais sacrificadas", diz Leston Bandeira. "
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13 Comments:
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