Costa dos incêndios.
"O ministro da Administração Interna, António Costa, afirmou esta quinta-feira que a área ardida, nos primeiros seis meses de 2006, foi a «menor da média dos últimos cinco anos».Para os mais atentos, este discurso do ministro Costa revela o conceito de valor que ele tem do povo português. Naturalmente que depois do que choveu neste Inverno passado e até nos últimos dias, é natural que tenha ardido menos área. Nem La Palisse diria melhor. Agora era interessante o ministro explicar o relatório que apresentou para arrasar o sistema português de Segurança Interna e abrir caminho para a fusão das polícias. É que esses modelos estão a ser cada vez mais contestados dada a reduzida taxa de sucesso das políticas seguidas. A quem chegou mesmo a dizer que a “acção de luta contra a criminalidade de rua mais não é que um meio para se conseguir espaço nos media, com pouca relevância no combate sério à criminalidade organizada expressada numa taxa de resolução de assaltos situada abaixo dos 10 %.”
Sem querer fazer «balanços prematuros», o ministro fez uma apreciação «positiva» do primeiro semestre de 2006, informando que das «mais de 6.800 ocorrências, só 800 foram incêndios florestais (mais de um hectare), desses só oito podem ser considerados grandes incêndios (mais de 100 hectares)» (mais aqui). "
Quando o país começar a arder, a rábula do concurso dos helicópteros ganhará dimensão e Costa ficará sem espaço para a sua guerra de polícias ou mais uma batalha da guerra dos Costas. Para já, António Costa ganha o apoio de Severiano Teixeira.
2 Comments:
Mas sera por merito proprio ou motivado pelas condicoes climatericas?
O ano passado foi um ano de seca, este ano choveu, foi o sr Ministro que providenciou a chuva?
nas suas contas nao parece que tiveram esse factor em consideracao,sera que estou enganado?
Eu atribuía o número reduzido de incêndios à chuva e ao pouco calor. Mas, enfim... há quem veja isto de outra maneira.
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