Mensageiro.

"O último sábado registou o maior número de incêndios num só dia, com 350 fogos em todo o País. Este número não trouxe, porém, mais notícias más sobre a extensão da área ardida ou sobre a incapacidade de os bombeiros os controlarem. Até agora, felizmente, tem sido esta a constante: fogos pequenos e rapidamente atacados, menos área ardida e mais eficácia na acção dos bombeiros,

Muitos se interrogarão sobre as razões de tão limitada capacidade destrutiva dos fogos neste Verão, presentes que estão na memória as imagens dos sucessivos desastres dos anos anteriores e tendo em conta as altas temperaturas que têm feito sentir-se. As respostas podem ir desde o favorecimento da Divina Providência a uma melhor preparação da época de fogos. O que interessa, porém, é a última resposta e nela há uma questão essencial. Concorde-se ou não com as medidas que o Governo tomou, elas parecem resultar de um aprofundado diagnóstico do problema e podem ser o princípio de um longo trabalho que não se esgotará por certo no prazo de uma legislatura."

DN

Há certas notícias que, comparadas com outras sobre o mesmo acontecimento, revelam a "isenção" de certa comunicação social. Comparem a de cima com estas:

1/ Há 25 incêndios activos em todo o país. Chamas crescem de hora para hora. Dezanove fogos estão por controlar. Mais de mil bombeiros estão no teatro de operações. Alguns há mais de 24 horas (ler aqui)

2/ População enfrenta fogo sem fugir (ler aqui).

3/ Seis fogos ardem sem controlo (ler aqui).

4/ Incêndios: Bruxelas avisa (ler aqui).

5/ "Vaga de incêndios volta a tomar conta do País" (ler aqui)

6/ "Pessoas fogem do fogo em Valongo" (ler aqui).

7/ "Bombeiros salvam povoação em Águeda" (ler aqui)

Efectivamente é esta diversidade de conteúdos sobre o mesmo assunto que "abrilhanta" a nossa comunicação social.