sábado, setembro 09, 2006

Blair

"Não vamos ganhar com ataques pessoais uns contra os outros porque isso afasta o público e leva-o a pensar que estamos mais interessados em nós mesmos e não nele. Mas podemos ganhar se nos concentrarmos nas ideias e nas políticas"

Tony Blair

Empurrado para a saída pelos partidários do seu presumível sucessor, Gordon Brown, Blair tenta acalmar a tempestade dos últimos dias. Os "brownites" sacrificam o país à sede de poder de Brown, engendrando uma série de demissões que ameaçava paralisar a governação. Mas à "caça a Blair" dos últimos dias sucede-se a "caça a Brown" e, nesta luta pelo poder, o Partido Trabalhista definha violentamente. É preciso não esquecer que Blair foi o um dos melhores PM dos últimos anos. Os recentes acontecimentos só mereciam da parte dele a apresentação imediatamente da sua demissão e uma declaração pública responsabilizando os críticos pelo futuro do partido. Graças a eles o partido vai voltar ao que era antes do reinado Tony Blair.

10 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Para iniciar quero dizer que não faço parte de nenhum partido politico nem tenho simpatia por qualquer facção politica no nosso país. Por um lado acho os nossos politicos demasiado idealistas e com pouca acção. Bom é melhor ser justo acção tem-na mas nunca no sentido certo. Os sucessivos governos portugueses têm exercido o seu poder em direcção a uma pequena faixa da sociedade portuguesa. Mas isso seria assunto para muita conversa. O que quero dizer com isto é que não tenho conexão politica mas acho Tony Blair um excelente político. Talvez daqueles que mais vontade me deu ver na TV ao contrario dos da nossa praça que sempre que abriam a boca só diziam asneiras ou pelo menos falavam bem mas o trabalho deles não deixou nada a desejar.
O contrário se passou com Blair. Hoje é fácil criticar algo que eu também critico nele o facto de ter feito guerra no Iraque. Talvez esse seja sim o ponto negro dos seus governos. É talvez por isso que chega ao fim a sua liderança do Reino Unido.
Concordo quando se deve fazer a construção Europeia não com os Estados Unidos e nunca contra estes. A Europa não está sózinha no mundo e a politica rota e até hilariante francesa tem provado que os gauleses têm de aprender a fazer politica senão começarão a caír no rídiculo e deixarão de perder influência nesta Europa.
Tenho pena de ver Tony Blair partir é um politico que fez politica a sério e conseguiu mudar um país que de uma certa forma perdia a sua influencia no mundo. A Europa precisa do Reino Unido e o mundo também.

domingo, setembro 10, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Blair foi o melhor PM socialista dos ultimos 50 anos. O que os socialistas merecem, era ele apresentar imediatamente a demissão à Rainha e fazer uma declaração pública responsabilizando os criticos pelo futuro do partido. São eles, os criticos, que estão a fazer com que o partido volte ao que era antes de Blair. Hoje choram por Tatcher e amanhã choram por Blair, o povo nunca está bem com o que tem!

domingo, setembro 10, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Nem o Butch comanda a política americana, nem o menino Tony luta pelo bem da Europa, e muito menos pela dignidade dos países mais fracos. Os Estados Unidos e o Reino Unido, juntamente com a Austrália e Canadá, para mencionar apenas os mais fortes, fazem parte de um clube chamado Commonwelth. Este grande clube, espalhado pelo globo, tem riquezas fabulosas para oferecer aos seus membros. Contudo a oferta (leia-se pilhagem) só poderá ser feita num mundo pacificado (leia-se subjugado) com aceitação total dos valores ditos ocidentais. E um destes é a iniciativa privada.
Ora, como sabemos, as fabulosas encomendas de material bélico (ofensivo e defensivo) fazem parte da estratégia de desenvolvimento destes países, ou seja, no tal mundo da iniciativa privada, são as encomendas da marinha e das forças armadas em geral, que mantêm um nível de procura que se opõe à crise da superprodução mais ou menos sentida por todo o lado. E o mesmo se aplica à investigação científica. Só esta aberração já diz muito dos valores glorificados.
Mas esta visão do mundo de interesses necessita, contudo, do controlo de dois instrumentos: os preços da energia e a manutenção de uma moeda, forte e autónoma que seja aceite internacionalmente.
O reverso desta visão, porém, e os resultados económicos publicitados que ela proporciona, independentemente dos juízos de valor que se possam aduzir, conduz-nos ao problema da propagação e interiorização do nacionalismo e da desacreditação da União Europeia, enquanto espaço económico próspero e pacífico.
O nacionalismo está, de facto, a alastrar, de forma assustadora, na Grã-Bretanha. E até já está a contaminar a Irlanda, onde muitos cidadãos já clamam que «maldita a hora em que integraram a União Económica e Monetária».
Conclusão: Com Butch e Blair foi seguida a «VIA do interesse egoísta da Commonwelth». Com ou sem eles tudo será idêntico, em termos de visão do mundo. E até nem me surpreenderia que, um dia destes, haja países a pedirem para sair da UEM, ou que condicionem a sua permanência à condição de que União Europeia se integre, de forma ostensiva, na tal «luta contra o chamado terrorismo», que o mesmo é dizer, demonstrar claramente que é favorável e aprova o IMPERIALISMO MUNDIAL. O primeiro, e significativo, passo foi dado no Afeganistão, onde, absurdamente, é utilizada a OTAN (Tratado de defesa do Atlântico Norte?!) para manter os nacionais ao lado da exploração das riquezas do país.
Será que o Irão completará a passada? Se assim for estaremos, sem dúvida nenhuma, a caminhar rapidamente para o abismo e a confirmar que, afinal, o Homem é o único animal irracional da Natureza. E não merece torres.

domingo, setembro 10, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Depois de Blair e Bush, o Reino Unido e os EUA Continuarão a defender os valores ocidentais contra o totalitarismo do Islão militante e político.Porque a Europa de Chirac não tem coluna vertebral e alguém tem de defender o Ocidente contra este novo fascismo

domingo, setembro 10, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Por vezes parece-me que as pessoas sofrem de amnésia.Já se esqueceram do 11 de Setembro de 2001 e de tudo de horrível que se passou.Agora a "moda" é atacar o Bush,chamam-lhe tudo e esquecem-se que os verdadeiros culpados,de toda esta insegurança que existe hoje no mundo,foram os terroristas.A Hipocrisia é tanta que há governos que ganham (sem esperar)eleições à conta dos atentados (em Espanha), simplesmente por que se discute se foram a ETA ou a Alcaeda que os planearam.Até já ouvi teses que dizem que afinal o Bin Laden, se calhar,nem foi o culpado pelo 11 de Setembro e que poderá ter-se tratado de uma conspiração interna nos States. Isto é de pasmar...O que é certo é que se o Bush se for embora,então aí é que os terroristas podem voltam,afinal estão perdoados

domingo, setembro 10, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Pode ser um título muito "pomposo", mas duvido que com ou sem "Blair and Bush", a política dos EUA e da Grã-Bretanha seja muito diferente, pois acredito que, quem faz a política destes dois países (como aliás dos outros todos de uma maneira geral), são os grandes lóbis militares, económicos e industriais, os Presidentes são pouco mais de figuras decorativas, aliás a ver por Mr. Bush, alvo constante de piadas e chalaças por parte dos meios de comunicação social, e para o que, o próprio contribui e muito com as suas costumeiras gafes, não me parece que seja um homem capaz de governar só por si um País com a dimensão económica política e militar da dimensão dos EUA.
Aliás também o Mr. Blair estava melhor localizado no Partido Conservador (uma espécie de CDS em tamanho gigante), do que no Partido Trabalhista (outra espécie de PS à inglesa), pois de "socialista" não tem nada, o que aliás não admira, pois com o fim dos partidos Comunistas e principalmente com o fim da URSS e o advento em força do "UNLES" (Ultra Neo-Liberalismo Económico Selvagem), os partidos Socialistas e sucedâneos, mandaram fora o que ainda lhes restava de Herr Marx e foram à procura do "Tesouro da Arca Perdida", conseguindo ultrapassar pela direita os partidos Sociais-Democratas, de forma que, até pelo exemplo do que se passa cá no nosso burgo, (ainda havemos de ver o PS à extrema-direita do quase defundo CDS-PP), não tenhamos ilusões, só o nome se mantém mas de trabalhistas, socialistas ou lá o que se intitulem, nada tem.
E pronto, na minha opinião novos substitutos para estes dois quase ex-governantes, é "vira o disco e toca o mesmo".
Veremos com o tempo, se tenho ou não razão.

domingo, setembro 10, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Ele simplesmente ignorou todos os ataques dos fascistas islâmico. O primeiro ataque ao WTC, às torres Khobar, às embaixadas no Quénia e Tanzânia e o ataque ao USS Cole.

domingo, setembro 10, 2006  
Anonymous Anónimo said...

se calhar acredita que também foram o Rei de Espanha e a Rainha de Inglaterra que planearam os atentados terroristas em Espanha e Inglaterra.Isto é o máximo, só visto.O que inventam para considerar os terroristas "Santos".Ou terá sido também o Bush que planeou os atentados de Espanha e Inglaterra?Sabia que o Zapatero ganhou a eleições só por se ter provado que não tinha sido a Eta a fazer os atentados?imagine que agora se provava que afinal não tinham sido os terroristas da Alcaeda?Esta história é mais uma invenção à americana. O que eles inventam...não brada aos céus.Só um ingénuo acredita nestas tretas.Que mais irão inventar,eu acho que isto é mesmo o fim da picada...

domingo, setembro 10, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Idependentemente da administração que estiver do lado de lá do Atlântico e do Partido e respectivo líder que ocuparem o cargo de Primeiro-Ministro na velha Albion, será de esperar que não hajam quebras na amizade entre os dois países e que ambos permaneçam próximos na partilha de pontos de vista e posições perante a política externa. Quanto à guerra global que o terrorismo apocalíptico declarou ao mundo livre e respectivo modo de vida, os nossos maiores desejos vão no sentido de que não só se mantenha a Aliança anglo-britânica, como ainda que os respectivos futuros líderes tenham o mesmo empenho e convicção no combate que devem continuar a dar a esses inimigos mortais da civilização e da vida tal como a conhecemos. Só é de lamentar que essa coesão não tenha correspondência em outras potências ocidentais, cujas lideranças há muito deveriam ter compreendido que estão do mesmo lado para onde os terroristas lançam as bombas.
Contudo -e esperemos que o meu péssimismo venha a ser desmentido pela realidade- não me causaria nenhuma admiração se pouco depois da saíde de Tony Blair, na Inglaterra e da substituição do Presidente norte-americano, até como forma de tomarem o pulso aos novos dirigentes, ambos aqueles países sofressem mais uma grande vilania por parte dos seus inimigos terroristas. Infelizmente, seria um filme repetido.
A paz será sempre a utopia almejada de que jamais poderemos abdicar.

domingo, setembro 10, 2006  
Anonymous Anónimo said...

As torres gémeas simbolizadas por dois dos mais carismáticos políticos da actualidade, dirigentes de poderosas nações, serão eternas e bem firmes, que muito longe de tombarem serão eticamente o pólo de aglutinação das políticas ocidentais.
A segurança de uma depende da outra. E a segurança do Ocidente, depende das duas.
E sempre serão, pois o desaparecimento do elo que as une, seria nefasto para a defesa da civilização ocidental no tudo de bom e mau que ela nos transmite, tal como tudo de mau e bom que a civilização monoteísta muçulmana quer impor através extremistas bem treinados e melhor financiados por uns quantos seguidores do extremismo islão, julgando-se ainda no tempo das cruzadas.
O desaparecimento das duas torres gêmeas representadas pelos EUA e Grã-Bretanha influenciaria negativamente não só a defesa europeia, como também a segurança e ordem mundial. E isso não irá acontecer, mau grado de muitos.
Os homens passam e as instituições ficam! E sempre será assim!
Tal fim das torres gêmeas da política jamais iria acontecer, pois a separação e cessação dos muitos acordos bi-laterais entre os EUA e o Reino Unido, traria apenas a insegurança para o espaço europeu tornando-o então, isso sim, palco privilegiado para implantação da anarquia preconizada pelo fundamentalismo islâmico na cruzada contra os costumes ocidentais.
A defesa dos EUA começa na Europa e a defesa da Europa começa nos EUA.
Bush e Blair, naturalmente sairão da ribalta política internacional, mas os seus substitutos não irão deixar-se dividir e governarem de costas voltadas para infelicidade de muitos, pois saberão que isso seria então o principio do fim da civilização ocidental.
Nem mesmo a Rússia de Putin, quereria tal procedimento, pois o sul do seu território ficaria vulnerável ao extremismo islamita.

domingo, setembro 10, 2006  

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