Balanço dos incêndios.
"Até dia 15 deste mês, as contas provisórias da Direcção-Geral de Recursos Florestais (DGRF) dão conta de 70.231 hectares de área ardida. Um número à primeira vista positivo, quando comparado com a média do último quinquénio (212 mil hectares), mas que é relativizado por investigadores e considerado "normal" fazendo recuar a análise à década de 90.
Não devemos esquecer, embora não me admire que os políticos tentem ignorar, que nos últimos cinco anos arderam um milhão e 100 mil hectares de floresta", destaca. "Áreas que, além de não arderem, funcionam como barreiras". O que ajudará também a explicar que distritos habitualmente massacrados pelas chamas tenham sido este ano poupados. Exemplo evidente é Coimbra, com apenas 902 hectares ardidos.
A ajuda da meteorologia é considerada essencial por Xavier Viegas, que destaca o facto de ter havido vários períodos de precipitação, "extremamente importantes para a redução do risco". Isso mesmo é apontado por Hermínio Botelho, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Minho, que sugere um estudo aprofundado da influência dos ventos de Leste na propagação. "Não tivemos ventos de Leste tão frequentes e fortes como em anos anteriores e eu diria que isso pode ter sido decisivo", comenta."
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O verdadeiro interesse não é dizer mal mas obrigar os políticos a agir para impedir a continuação do massacre. Precisamos das árvores e há que defende-las.
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