Chuva.
1/ "Portugal fechou o ano hidrológico com precipitação inferior à média, mas ainda assim com quase o dobro da chuva que caiu no ano passado, quando 97 por cento do território chegou a estar afectado por seca extrema ou severa (mais aqui)".
2/ "Analisando os meses de maior risco de incêndio de 2006, é possível constatar que, no que se refere ao número de ocorrências, são registados valores superiores ao valor médio dos últimos cinco anos durante o mês de Agosto, sendo que para os meses de Junho, Julho e Setembro esse valor é inferior. No entanto, os valores da área ardida total apurados para os meses referidos encontram-se significativamente abaixo dos valores médios (mais aqui)"
Claro que esta chuva não influenciou o número de incêndios ocorridos este ano. Claro que o fim do período de seca registado na época anterior, com o consequente abaixamento das temperaturas e aumento da humidade relativa não teve influência. Claro que o milhão e 100 mil hectares de floresta ardida que, além de não arder, funciona como barreira, não teve qualquer influência (ler aqui). Claro que tudo isso não explica porque razão os distritos habitualmente massacrados pelas chamas tenham sido este ano poupados. Claro que estes factores não explicam porque os meses de Julho e Junho deste ano registaram uma descida do número de incêndios quando comparados com a média dos últimos cinco anos.
Claro que não se tem em conta o facto do mês de Agosto ter sido o mais destruidor, com 7380 fogos, que consumiram 62 por cento da área total (40 049 hectares), média superior à dos meses de Agosto dos últimos cinco anos, que é de 7255 fogos (ler aqui). Claro que o sucesso se deve exclusivamente à nova política de combate aos fogos.
1 Comments:
Com tanta qualidade essa política vai ser exportada para o resto do mundo.
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