quinta-feira, outubro 12, 2006

Madeira.

"O presidente do Governo Regional da Madeira está a ponderar demitir-se do seu cargo para «precipitar um processo de eleições antecipadas», noticia a edição desta quinta-feira do «Diário de Notícias da Madeira». Segundo o DN Madeira, o objectivo de Jardim com esta demissão seria o de «baralhar os prazos traçados pelo PS», a nível regional e nacional, «para o derrube do próprio Jardim, tendo tudo a ver com as eleições de 2008».Assim, a demissão de Jardim, que se encontra em Bruxelas a participar numa reunião plenária do Comité das Regiões, nada terá a ver com a recente polémica da Lei das Finanças Locais que opõe o presidente do Governo Regional da Madeira ao Executivo da República. "

A questão aqui até é simples. Será que os madeirenses concordam com a redução das verbas à sua ilha? Há quem diga que a nova Lei das Finanças Locais visa controlar o poder local livremente eleito ao penalizar em termos de recursos financeiros e autonomia a gestão municipal. Para fortalecer ainda mais esse pensamento, a excepção aos limites de endividamento, que possibilita a candidatura de projectos a fundos comunitários e obras de reabilitação urbana, necessita da autorização de três ministros.

E depois há quem se lembre dos estádios do Euro 2004, da OTA e do TGV.

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Os oportunistas que querem se ver livres do Drº Alberto João Jardim vão continuar com as suas frustrações porque invejam um politico com garra e sabedoria, defendendo os direitos da sua ilha e de todos os madeirenses.
Para os que criticam venham ver obra feita e não sejam o bota abaixo.

quinta-feira, outubro 12, 2006  
Anonymous Anónimo said...

O Dr Alberto João Jardim é o senhor todo poderoso da ilha que, apesar de ser muito bonita só o Funchal parece desenvolver-se. Sómente á custa da ignorãncia do povo, analfabetismo e palhaçadas constantes sobre o Continente e os seus cubanos, como ele chama aos que vivem no Continente.
A falta de respeito pelos nossos dirigentes é conhecida, mas o que não entendo é como este senhor continua á frente duma ilha sem que ninguém lhe diga nada. Cuba de Fidel existe porque os americanos assim querem que seja, e Madeira de Jardim também porque os nossos dirigentes não têm t.....para o tirar de lá.

quinta-feira, outubro 12, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Já aqui referi que o poder local e regional, foi a verdadeira revolução que aconteceu no pais. Se hoje podemos falar de um pais desenvolvido e com um nivel de serviços proporcionados às populações bons, relativamente ao existente em Portugal antes de 1974 (obviamente que estamos ainda longe do que deveria ser), e foi o poder local que efectivamente resolveu os problemas directos de cada cidadão. Também se aceita que alguns municipios foram menos bem geridos e que devem existir regras, mas o que o PS agora propõe NÃO TEM O OBJECTIVO DE ESTABELECER REGRAS PARA O FINANCIAMENTO, MAS SIM CONTROLAR O PODER LOCAL LIVREMENTE ELEITO, só porque teve duas retumbantes derrotas em 2001 e 2005. Isto é a destruição da Democracia em Portugal, o que também dá ao PR a possibilidade de invocar justa causa para a dissolução da AR.
Caso não existam alterações nesta lei e bastante profunsa o PR não deve promulgar este diploma, caso contrário ficará para sempre associado ao maior ataque à democracia praticado por um partido em Portugal nesta terceira republica.
Dada a situação de relevante perigo para a Democracia é aceitável que se tomem medidas extremas para combater este ataque e já que o objectivo é o controlo do poder local pelo central, nada mais adequado que a AR da Madeira convocar eleições antecipadas de forma a que as próximas eleições só se realizem em 2011, furando todas as expectivas e calendários do partido que está a atacar a Democracia.
Os portugueses não querem mais fascismos, pelo que também os executivos câmararios poderão provocar eleições antecipadas, provocando assim uma série de eleições que seriam um referendo ao governo e ao partido que o apoia, terminando a sem vergonhisse da manipulação das sondagens.

quinta-feira, outubro 12, 2006  
Anonymous Anónimo said...

O pessoal do continente fala, fala, mas ao dinheiro que já aqui entrou vindo da UE, se tivessemos tido aqui um "Alberto João" estou convencido que estaríamos muito melhor. Os políticos do continente só sabem gastar à tripa-forra, uns atrás dos outros, e o país vai de mal a pior. O que seria da Madeira se não tivesse um governo autónomo e fosse governada por essa maltinha que nos tem (des)governado? Eu sou de Coimbra, que já foi a 3ª cidade de Portugal e vejam em que condições estamos agora. Vejam os das beiras interiores, os minhotos, os transmontanos, os alentejanos, etc., etc., vamos todos de mal a pior. O desemprego é galopante, assim como a miséria social do país. Há dinheiro para farras e desperdícios, mas já não para pôr o país a funcionar a sério, com políticas coerentes e de longo prazo. A despesa pública é o que se vê, sobretudo vinda do pagamento aos funcionários públicos: mas dentro destes o que arrepia são os ordenados escandalosos dos altos funcionários da adm. pública (empresas públicas, direcções-gerais etc.). É uma questão de boa gestão e querer fazer obra. Há quem gaste dinheiro e a faça, há outros que o gastam na mesma e nada fazem. E por muito que se não goste do Alberto João Jardim (pessoalmente não simpatizo muito com os seus excessos) temos que admitir que tem feito obra. Por tudo isto mando um abraço ao Alberto João, e só lamento não termos aqui pelo menos um no continente. E não me venham com histórias que eu sou do PSD. Quanto a políticos meto-os todos num mesmo saco: e a qualidade deles é igual ao estado em que está o país.

quinta-feira, outubro 12, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Isso, como aqui foi sugerido...dêm a independencia à Madeira... Posso perguntar porquê tanto rancor para com a Madeira?? É porque se desenvolveu?? Tivemos a audácia de querermos mais e melhor, o que não combina com o ser português?? Foi isso??

Faz hoje anos que D. Pedro proclamou-se imperador do Brasil, e desde esse dia, Portugal ficou mais pequenino. Mas, é tipicamente português sermos pequeninos, mesquinhos... nós não queremos ter mais. Queremos é que o nosso vizinho tenha menos!!

Portugal é um todo...mas na cabeça dos continentais, as Regiões Autónomas são apendicites (sim, como a dor que dá na barriga...não preste...têm de ser removidas).

Que tal se o Minho se governasse com o dinheiro no Minho ?? O Alentejo com o dinheiro gerado no alentejo?? Beira Alta com o dinheiro gerado em Beira Alta?? Sim, porque em território continental não se fazem essas discriminações... mas quando o mar se imterpõe entre as terras é diferente, não é??

Além de vivermos com a insularidade que nos dificulta o acesso à cultura e ao resto do mundo,que aumenta nosso custo de vida, ainda temos de viver com a maldade e mesquinhez dos que vivem sem metade dos problemas provocados por vivermos numa ilha... haja paciência...

quinta-feira, outubro 12, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Não existe qualquer rancor do Continente em relação aos arquipelagos, muito menos em relação à Madeira por esta ser desenvolvida, como afirma.

Vocês e o vosso governante é que passam a vida a dizer mal do continente em especial de Lisboa.
Jardim alucina com manias de perseguição, completamente sem qualquer fundamento.

Jardim não pára de reclamar independência.

Jardim é mal educado e não tem problemas em dizer palavrões na Tv, quando se refere ao continente e aos seus governantes.

Jardim, contradiz-se várias vezes e diz muitos disparates nas suas intervenções populares.

Quem meteu na cabeça desse Sr. que nós continente queremos acabar com a Madeira????

O Alentejo é uma região pobre, assim como Trás-os-montes, parte do Minho é pobre e rural.

As regiões mais desenvolvidas do continente são as que rodeiam as grandes metrópoles como Lisboa, Porto e talvez Coimbra.

Os dinehiros que são distribuídos a cada câmara municipal, não são iqualitarios em todo o continente!
Há municípios muito ricos e municípios muito pobres.

Se exsite essa diferença aqui no continente, se cada região teve de sofrer contenções económicas, porque não as regiões autónomas, neste caso a RAM????

Se os Açores até agora receberam verbas muito pequenas em comparação com o que sempre foi dado a Madeira, (Pprincipalmente na governação laranja do poder central, afinal vocês tb são laranjas!)porque não mudar isso???
Que têm vocês a mais que os açorianos?

Este governo tem-nos tido no lugar de mudar o que muita gente não teve coragem para mudar.
Podem ser apupados na rua, mas ao menos AGEM!

Só uma provocação: Onde está o MPinto??? Já sentimos a sua falta hehehe =)

quinta-feira, outubro 12, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Tenho 39 anos, sei o que foi a madeira antes da CEE( agora UE ) e sei o que é a madeira actualmente, e digo-vos senhores; bendita entrada na UE e bendito o Sr. jardim que fez desta ilha 1º mundo, pois, com os trilioes que vieram de bruxelas, a transparencia, competencia de gestao e aproveitamente de fundos publicos isto desenvolveu-se e de que maneira. Antes, era so miseria, agora isto é o paraiso, um exemplo de bem governar, uma vez que dinheiro há para todos..nao so para alguns!!!
Posso afirmar que, como madeirense, desejava ter um pais so para os madeirenses, desejava a secessao da Republica portuguesa; enfim, a INDEPENDENCIA.
E porque?
Porque temos uma melhor qualidade de vida que no continente e já somos suficientemente fortes e ricos para caminharmos pelos nossos proprios pés, através do nosso turismo.
Por fim, quero deixar cumprimentos ao pessoal do continente que vem cá de ferias e que deixam aki o vosso dinheirinho..que é muito benvindo.
Culturalmente e mentalmente, somos um povo diferente do continental, e queremos a autodeterminaçao.
Se houver um referendo, sou o 1º a assinar a independencia.

quinta-feira, outubro 12, 2006  

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