sexta-feira, outubro 20, 2006

Para memória futura.

"A liderança do prof. Carrilho tem sido ausente e displicente. Tem tido um comportamento político irresponsável. No todo, deve ter participado em cerca de um terço das propostas totais da CML. Não esteve envolvido, por exemplo, em votações como o Alcântara 21, orçamento e plano, SRU, Baixa-Chiado, quadro de pessoal ou relatório de gestão da EPUL. Não participou em debates como a Infante Santo, Lei das Finanças Locais, reestruturação da Carris ou recentemente o estado da cidade. Isto compromete a eficácia de todo o grupo dos vereadores do PS na CML. Durante um período achei que era uma questão conjuntural. Mas ao fim de um ano passa a ser estrutural. O meu silêncio foi de alguma paciência, mas a certa altura passaria a ser de cumplicidade (mais aqui)."

Nuno Gaioso Ribeiro, número dois de Manuel Maria Carrilho na Câmara de Lisboa.

1 Comments:

Blogger PA said...

Assur, penso que o poder autárquico tem arruinado Portugal.
Grande parte dos autarcas, da direita à esquerda, têm feito o que querem, pouco "ralados" e sobretudo, pouco controlados pela Administração Central.
É um poder que se reconfigura, à medida dos "interesses" pessoais e de grupo, em alianças políticas, de cariz regional.
Qualquer coincidência com o xadrez político, de âmbito nacional, é pura coincidência.

Maquiavel (personalidade que ando a estudar com muito agrado) é um "anjo", se o compararmos, com os autarcas portugueses, na sua generalidade, salvaguardando algumas, raras e honrosas excepções.

sexta-feira, outubro 20, 2006  

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