"A organização da ONU com sede em Genebra coordenou um estudo sobre os problemas da saúde sexual e reprodutiva, no qual se denuncia uma diminuição de fundos destinados ao combate destes problemas, «crescentes ingerências políticas» e «reticência geral a enfrentar este tipo de ameaças». O estudo, elaborado com dados de 59 países e que esta semana foi publicado pela revista «The Lancet», revela que os casamentos cada vez mais tardios propiciam relações sexuais prévias, que por seu turno, explicam o aumento de gravidezes não desejadas, abortos fora do controlo médico e a propagação de doenças de transmissão sexual entre os jovens (mais aqui).
Aos mais desatentos até pode parecer que a Igreja tem razão em condenar o liberalismo social. O facto é que por vezes certa doutrina eclesiástica coincide com a verdade científica. E, se calhar, em certos campos, o liberalismo escudado no epíteto “modernidade” não é tão bom assim para a saúde física e mental humana como o apregoado pelos seus defensores.
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