A Ditadura Chilena de Augusto Pinochet
“A ditadura de Augusto Pinochet no Chile representou um dos períodos mais difíceis da história da nação”, afirmou o porta-voz da Casa Branca, Tony Fratto, horas depois do anúncio da morte do antigo ditador, aos 91 anos.
“Os nossos pensamentos estão com as vítimas do seu regime e as suas famílias. Elogiamos o povo do Chile por ter construído uma sociedade baseada na liberdade, lei e respeito pelos direitos humanos”, acrescentou o representante da Administração de George W. Bush.
No Público.
“Os nossos pensamentos estão com as vítimas do seu regime e as suas famílias. Elogiamos o povo do Chile por ter construído uma sociedade baseada na liberdade, lei e respeito pelos direitos humanos”, acrescentou o representante da Administração de George W. Bush.
No Público.
4 Comments:
And Mr. Henry Kissinger Opinion ?
Vou saber !!!
LOL !
Quando, em 1973, Augusto Pinochet encabeçou o golpe militar que derrubou Salvador Allende (que convém desde já salientar que não foi assassinado pelos golpistas como por aí algumas mentes ignorantes apregoam, mas sim que preferiu suicidar-se em vez de caír priosioneiro quando foi atacado o palácio de La Moneda), a sua intenção era, no fundo evitar que o Chile se transformasse numa nova ditadura ao estilo cubano.
Mas, como é óbvio, as suas boas intenções não podem justificar, de forma alguma, a repressão que se instalou, a qual foi reponsável por cerca de 3000 mortes durante a sua ditadura.
Nem mesmo o facto de ter tornado o Chile no país economicamente mais próspero da América do Sul pode igualmente justificar a sua ditadura e os crimes cometidos.
Feito este pequeno intróito, vou esperar ansioso o que se dirá no dia em que Fidel Castro morrer.
A ditadura de Fidel matou, pelo menos, 10 vezes mais pessoas do que a de Pinochet.
Ao contrário de Pinochet (que se submeteu a votos, perdeu à tangente e se retirou da cena política), Fidel Castro nunca se atreveu a submeter-se ao sufrágio popular para legitimar o seu consulado.
Enquanto que Pinochet deixou um país próspero, Fidel vai deixar um país de gente letrada mas que está completamente arruinado, em que o fenómeno da prostituição alastra de forma vertiginosa, em que médicos e economistas optam por serem guias turísticos para poderem sobreviver, etc, etc.
Finalmente, e para terminar, gostaria de manifestar o meu espanto pelo facto do juíz espanhol Baltazar Garzon, que foi tão pressuroso em levantar o processo contra Pinochet, não ter tido esse mesmo zelo no seu próprio país, já que inúmeras pessoas implicadas em crimes praticados durante a Guerra Civil espanhola se encontram ainda vivas.
O caso mais chocante é o de Santiago Carrillo, ex-secretário geral do PC espanhol, ao qual bastou um só fim-de-semana para, durante a célebre matança de Paracuellos de Jarama, ter sido o responsável por mais assassínios do que Pinochet durante toda a sua ditadura.
Pois bem, Santiago Carrillo teve recentemente direito a homenagens de Estado, tendo mesmo sido feito Doutor Honoris (ou Horroris ?) Causa por uma conhecida Universidade madrilena.
Isso pressagia que, quando Fidel morrer, deverá ser decretado o luto nacional em Espanha durante pelo menos uma semana.
Estranho mundo em que vivemos ...
essa parada e paia eo so to fazendo meu trabalho nem sei quemm e esse doido aê
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