Os portugueses ganham demais
"Para a elite dos economistas nacionais, é uma referência - embora muitos discordem das suas opiniões. Quem é então esta personagem? Um economista francês que já foi director do departamento de economia do prestigiado MIT e que dedica, desde há muito tempo, uma especial atenção à economia nacional. E o que o torna tão especial? As suas ideias radicais sobre o futuro de Portugal.
No diagnóstico da doença, Blanchard está ao lado da maioria. O principal problema da economia é a competitividade externa. Ou melhor, a falta dela. Mesmo este ano, em que as exportações deverão registar um generoso crescimento de 8%, não há ganhos de quota nos mercados internacionais. Ou seja, os empresários nacionais limitam-se a responder à procura vinda do estrangeiro.
Assim sendo, importa saber como se cura esta doença. O modelo saudável para uma pequena economia como a portuguesa passa necessariamente pelo comércio internacional. Mas mais exportações só rimam com mais competitividade. E com a integração no euro, não há desvalorizações administrativas da moeda. Portanto, resta um único caminho. O mais difícil. Portugal tem que ser mais produtivo. E isto é válido para todos: organismos estatais, empresários, trabalhadores, sindicatos…
Até aqui todos de acordo. Daqui para a frente, Blanchard rompe com os consensos. Mais e melhor educação e formação profissional, bem como novas tecnologias no sistema produtivo, são as receitas habituais para aumentar a produtividade. Contudo, esta terapia demora tempo - às vezes uma geração - a produzir efeitos. Portugal não pode esperar. Para o francês, há que tomar a dose de cavalo.
Os salários devem sofrer um corte acima de 10%, para aliviar a estrutura de custos das empresas, o que as tornaria automaticamente mais competitivas. E os que recebem salários mais baixos? Serão obviamente os mais afectados devendo o Governo seguir uma política fiscal que os proteja e passar a consolidação orçamental para segundo plano. Um défice orçamental entre 2% e 3% não faz assim tão mal.
Os críticos do economista ripostam de imediato e afirmam que não é possível baixar os salários devido ao elevado nível de endividamento. Olivier Blanchard não perde o ímpeto. Então trabalhem mais horas, ganhando o mesmo.
Chocado? É caso para isso. E aqui reside a virtude do francês. Dá-nos um murro no estômago e faz-nos acordar para o estado doentio da economia nacional. Obviamente que não morreremos amanhã. Mas há um vírus que provoca uma anemia sistémica. O atraso cada vez mais profundo face à média europeia é apenas um sintoma. A terapia de Blanchard é discutível como tudo em economia. Mas não deve haver ilusões: é preciso fazer mais, rapidamente e em força. Ou então aceitar a cauda da Europa como o natural lugar de Portugal."
Bruno Proença
No diagnóstico da doença, Blanchard está ao lado da maioria. O principal problema da economia é a competitividade externa. Ou melhor, a falta dela. Mesmo este ano, em que as exportações deverão registar um generoso crescimento de 8%, não há ganhos de quota nos mercados internacionais. Ou seja, os empresários nacionais limitam-se a responder à procura vinda do estrangeiro.
Assim sendo, importa saber como se cura esta doença. O modelo saudável para uma pequena economia como a portuguesa passa necessariamente pelo comércio internacional. Mas mais exportações só rimam com mais competitividade. E com a integração no euro, não há desvalorizações administrativas da moeda. Portanto, resta um único caminho. O mais difícil. Portugal tem que ser mais produtivo. E isto é válido para todos: organismos estatais, empresários, trabalhadores, sindicatos…
Até aqui todos de acordo. Daqui para a frente, Blanchard rompe com os consensos. Mais e melhor educação e formação profissional, bem como novas tecnologias no sistema produtivo, são as receitas habituais para aumentar a produtividade. Contudo, esta terapia demora tempo - às vezes uma geração - a produzir efeitos. Portugal não pode esperar. Para o francês, há que tomar a dose de cavalo.
Os salários devem sofrer um corte acima de 10%, para aliviar a estrutura de custos das empresas, o que as tornaria automaticamente mais competitivas. E os que recebem salários mais baixos? Serão obviamente os mais afectados devendo o Governo seguir uma política fiscal que os proteja e passar a consolidação orçamental para segundo plano. Um défice orçamental entre 2% e 3% não faz assim tão mal.
Os críticos do economista ripostam de imediato e afirmam que não é possível baixar os salários devido ao elevado nível de endividamento. Olivier Blanchard não perde o ímpeto. Então trabalhem mais horas, ganhando o mesmo.
Chocado? É caso para isso. E aqui reside a virtude do francês. Dá-nos um murro no estômago e faz-nos acordar para o estado doentio da economia nacional. Obviamente que não morreremos amanhã. Mas há um vírus que provoca uma anemia sistémica. O atraso cada vez mais profundo face à média europeia é apenas um sintoma. A terapia de Blanchard é discutível como tudo em economia. Mas não deve haver ilusões: é preciso fazer mais, rapidamente e em força. Ou então aceitar a cauda da Europa como o natural lugar de Portugal."
Bruno Proença
16 Comments:
Já se sabia em 2005 que os salários dos portugueses estavama acima do seu "valor"(0 Standard & Poors publicou um interessante artigo ,em Novembro de 2005.30% acima do "justo valor" )O mesmo acontecia com a Ítália,Espanha e alguns outros.Só que um corte salarial ,como o anunciado não é politicamente possivel.Só com um Pinochet acolitado pelos rapazes do Friedman.Ou seja ,coisa de mortos.Parece claro que é isso que o governo de Sócrates está a fazer.Mas, com jeitinho...
O principal problema da economia é a não-produção.Resta saber se as importaçoes tambem cresceram.A educação é um dos pílares essenciais ao desenvolvimento de qualquer país que se préze,e Portugal não deve fugir á regra.As novas tecnologias são absolutamente necessárias,pois sem elas,ficamos como que parádos no tempo, e isso não-nos convêm náda.Cortem os salários mais elevados,nunca os mais baixos.
Então Bruno, vamos falar de competitividade interna e externa pois para a sobrevivência duma empresa importam as duas. 1º)-A preparação começa cedo a partir da primária com a aprendizagem de 3 idiomas, o nacional, inglês e francês e uma disciplina de cidadania e democracia. Na década de 80 estive a trabalhar em Curaçau e por lá os alunos da primária já tinham como disciplinas a aprendizagem do idioma nacional (o Papiamento ou Papiamentu), o inglês, holandês e espanhol. É por demais óbvio que os neurónios precisam de exercício para se desenvolverem e quanto mais cedo melhor. 2º )-A seguir a preparação tecnológica do trabalhador e/ou futuro empresário, dando-lhes uma base teórica e prática (através de laboratórios e oficinas) ao tornar obrigatória a frequência do ensino profissional no 10º,11º e 12º ano do ensino. 3º )- Criar um grupo polivalente de técnicos credenciados para todos os anos percorrer e entrevistar os alunos mais capazes e melhor preparados convidando-os a frequentar uma universidade ou um instituto tecnológico a criar, com os professores mais credenciados e competentes. Esses alunos teriam á sua disposição uma bolsa de estudo que lhes permitisse pagar o alojamento, alimentação e propinas. Este sistema já é prática corrente em Espanha há alguns anos e ajuda a seleccionar e preparar os melhores cérebros do país preparando-os para um mundo cada vez mais competitivo
Temos a seguir a constituição de uma empresa de qualquer ramo e aí vamos constituir mais um grupo polivalente de técnicos credenciados em vários ramos de actividade juntamente com técnicos do IAPMEI e bancários que possam na altura da Páscoa percorrer e falar com todos os alunos do 12º ano e alunos que estejam no último ano dos institutos tecnológicos e universidades, encaminhando-os para empresas credíveis que lhes posam dar um ano de estágio pago pela Seg. social com o ordenado mínimo, que os acompanhassem nesse estágio e os apoiassem no caso de (após o estágio) quererem constituir uma empresa própria! Constituída essa empresa no papel vamos ás instalações, material rolante e maquinaria! Saberão vocês que a Seg. social, câmaras e o “NOSSO” banco são donos de uma enormidade de instalações, carros e maquinaria que está destinada a apodrecer sem utilidade para o país? Então porque não conjugar esforços e facilitar a aquisição, empréstimo ou aluguer desses equipamentos a quem está em começo de vida, por exemplo por um prazo alargado de 10, 15 ou vinte anos conforme o caso? Mas vamos a outra questão sobre os fornecedores de matérias-primas e equipamentos novos? Saberão vocês que se eu pedir alguma informação á embaixada de Espanha sobre onde comprar em Madrid ou Barcelona , ela é enviada para o requerente no prazo de 2 dias e que em Portugal se eu for ás finanças pedir a morada de um ou vários fornecedores específicos, essa informação me é negada sendo as bases de dados que interessam na NET a nível de estado pagas e entregues a más horas, quando deveriam estar disponíveis a um nível gratuito? Encontro mais facilmente um fabricante de tecidos (ou outro qualquer) em Espanha do que em Portugal pois aqui a informação até para clientes estrangeiros é negada!
Decididamente o Sr Blanchard não descobriu a pólvora. Claro que baixar os salários em 10% ajudava muito, era como desvalorizar a moeda 10%, o que obviamente não podemos fazer. Mas como baixar os salários 10%? O que esse senhor e o autor do artigo podiam sugerir é que o Governo, em vez dos choques tecno e en vez da OTA e TGV investissem ràpidamente e em força na melhoria da competitividade das empresas, com incentivos aliciantes, apoios na exportação, obrigatoriedade de admissão de quadros qualificados, etc.
Plenamente de acordo! Pois ao dizer, portugueses, pela certa, inclui os 92% de patrões com escolaridade obrigatória ou menos, que em consequência, peloI&D que incorporam na empresa... pela gestão proactiva, pela existência de engenheiros a 400€...pela iniciativa...em... captar subsidios à exportação...etc. têm alavancado o nosso PIB REAL muito acima do PIBlegal como o nosso e bem atento PSI 20 denota... tambem penso que se se trabalhasse mais o "OUTLOOK" e antecipar 2007 estaria disponivel nas bancas não induzindo este cidadão em engano! mas os funcionários públicos estão infiltrados por todo o lado...nem o cheiro à naftalina do LIBERALISMo os desmobiliza...
Quanto á ajuda á exportação! Só um conselho no campo das confecções. Vejam quem sistematicamente vai ás feiras internacionais com o apoio do estado, ou seja pagos também por aqueles que desejariam ir mas não lhes garantem esse apoio com condições adaptáveis a empresas mais frágeis economicamente! MAS essas são aquelas que pagam a maior parte do dinheiro disponível para apoiar as empresas “amigas” e “credíveis”! Se verificarem verão que grande parte delas só lá vão com o apoio do estado (ou seja de todos) e que são sistematicamente convidadas para todas as feiras! Podem dizer-me que apoios prestam as embaixadas ás empresas a nível de conhecimento dos diversos mercados onde estão implantadas e quais os passos a dar para vender com um mínimo de garantia de que em caso de problemas com o cliente, serão disponibilizados apoios jurídicos por juristas credíveis para que a empresa nacional que foi vigarizada, não fique sem o seu investimento! As embaixadas a trabalhar para o nosso interesse comum seriam uns aliados de peso para a nossa internacionalização! Muito mais haverá a dizer e a fazer porém este fórum não é suficiente! Para mais competitividade que tal seguir o exemplo da Espanha a nível de preços da energia (ainda há uma semana baixou os preços da energia drasticamente porque os aumentos previstos iriam afectar ea competitividade das empresas e economia doméstica.) . Para mais competitividade que tal baixar os impostos para as micro, pequenas e médias empresas e possibilitar que as empresas possam contratar sem problemas empresários individuais com as mesma condições de um outro trabalhador a nível de férias, baixas e segurança no desemprego, se 75% das remunerações desse empresário forem pagas pe4la mesma empresa? Isto não é uma mina de ouro mas ajudava no desemprego e a incentivar as empresas a contratar desempregados! Bem hajam!
Parece à partida evidente e linear a leitura que se faz sobre o modelo traçado por Olivier Blanchard. Mas devemos repensar dois pontos importantes e que são factor predominante não só no tecido produtivo nacional como na própria estrutura em que assenta a Função Pública: - Baixa qualificação do factor trabalho - Consequente número elevado de trabalhadores, traduzindo este um nível produtivo muito baixo Ora o primeiro ponto estruturante a ter em linha de conta é sem sombra de dúvida o ensino. Melhor ensino e consequente melhor formação respondem mais adequadamente a uma sociedade que está constantemente em evolução por via do enquadramento mais global das economias. Por outro lado a estrutura orgânica e funcional das empresas, ou seja a estrutura produtiva, tem que assentar em capital humano onde os pontos atrás referidos sejam preponderantes pois de contrário não terão capacidade para se ajustar às necessidades e exigências que lhes são transmitidas pelo mercado. As empresas têm que apresentar estruturas mais leves e flexíveis onde cada vez mais a educação e o conhecimento tenham lugar de maneira a poderem responder mais rapidamente aos desafios de um mundo cada vez mais global e consequentemente mais exigente.
1.O Sr.Olivier Blanchard não é um "perfeito desconhecido".Esteve em Lisboa, numa Conferência sobre o Desenvolvimento, organizada pelo Banco de Portugal onde a sua Comunicação foi o texto mais valioso, sem desprimor para outras importantes Comunicações então proferidas. 2.O seu texto mais conhecido em Portugal é pois "Adjustment within the euro.The difficult case of Portugal", de 2 de Fevereiro de 2006.Naturalmente, a sua análise não é diferente da que outros Economistas fazem.Porém,alguns destes,pelas funções que exercem não poderiam escrever preto no branco aquilo que o Sr.O.Blanchard escreveu. 3.O DIAGNOSTICO apresentado está correcto e as soluções "exóticas" apresentadas são aquelas que vão ser aplicadas,duma ou doutra maneira...a não ser que queiram que o "modelo" rebente ... 4.Vários "comentadores" deste excelente forum, que é o DE, já referiram expressamente este Autor,já referiram as medidas "exóticas" por ele preconizadas e até já "calcularam" as descidas nominais a fazer, apesar da exiguidade dos rendimentos disponíveis(salários e pensões).Alguns explicaram mesmo que dada a gravidade real da situação o Governo ( fosse ele qual fosse) teria de fazer uma "mixed-policy" que conseguisse absorver parte muito significativa dos rendimentos dispôníveis,uma vêz que não é possível(no quadro actual) aumentar significativamente a produtividade e que a alternativa é um aumento do desemprego. 5.Todos sabem que em cada ano que passa Portugal se afasta do tal pelotão da frente e que mensalmente a nossa DIVIDA EXTERNA aumenta substancialmente. Que fazer ? Trabalhar mais e melhor, estudar mais e melhor, investir mais e melhor e parar com "desígneos nacionais" da treta onde se gasta o que se tem e o que se não tem.O TEMPO urge e cada EURO é um EURO.
não é preciso ir descobrir essa "sumidade" a França,pois temos muitos "experts" que defendem o mesmo há anos,na "Bananalândia", e que têm estado em postos de decisão há muitos anos,e que são responsáveis pela estagnação da produtividade.Daí este País ter sido durante muitos anos "banco de ensaios dessas "avançadas" teorias,e quanto a resultados, são os que o Sr. B. Proença confirma ,confesso que para mim sem surpresas.Os resultados comprovam que essa teoria miserabilista não tem funcionado,a não ser para os patrões que têm aumentado de maneira desmesurada os lucros sem necessidade de investir em novas tecnologias com vista a aumentar a produtividade,tendo como consequência a degradação dos salários terceiro-mundistas dos trabalhadores.Já aqui sustentamos várias vezes que esta política miserabilista é inimiga do aumento de produtividade.Só um comentário final,esse Sr. que se insinua conhecedor de Portugal,quando diz que os Portugueses ganham de muito,perde toda a credibilidade,e cai no mais riseiro do ridículo.É que só contaram para ele....
Eu só pergunto o seguinte e gostaria que essa sumidade económica me respondesse e elucidasse:Após terem passado o salário para cerca de 700 euros mês e estou a ser muito optimista, como é que a nossa economia vai crescer se os trabalhadores em seguida com esse salário não tem poder de compra para mais que comprar comida e pagar sabe deus como a renda de casa e as despesas inerentes?responda quem souber .
Mais uma sumidade a debitar os lugares comuns mais ouvidos cá na terra. E os mesmos do costume a aplaudir só por que lhes dizem o que querem ouvir. Porque será que os gestores preferem ver a solução que custa aos outros e não a que lhes custa a eles? Vamos a contas: produtividade = valor produzido / custo de produção. Então há duas e não uma maneira de aumentá-la! Reduzindo os custos de produção ou aumentando o valor produzido. Pois... o problema é que cortar custos custa aos trabalhadores que passam a ganhar menos enquanto aumentar o valor produzido passa por empreendedorismo, marketing, ... gestão! E ser gestor custa, é só para os bons e não para quem herdou a empresa do pai, vive de subsídio ou da fuga ao fisco. E aqui aparece o grande problema da qualidade de trabalho: a qualidade dos gestores. Em vez de reconhecerem o problema, insistem na fórmula ultrapassada dos baixos salários. A prazo não importa, pois só haverá boas empresas. Os gestores é que podem não ser portugueses!
Os "portugueses" ganham demais mas os gestores, políticos, deputados etc... não!!! Pelo contrário, são muito mal pagos... além do que tambem têm poucos benefícios tais como cartões de crédito, automóveis etc. Não sei se o tal "craque" financeiro fez uma análise exaustiva da situação, porque os portugueses no Luxemburgo e na Suiça e onde mais prestam serviço apesar das suas poucas qualificações académicas, estão entre os mais produtivos do mundo, havendo para isso uma razão: organização do trabalho, gestão adequada dos recursos humanos e motivação (financeira). Se em Portugal esta situação não se verifica só pode haver uma razão: as condições anteriormente identificadas não existem em Portugal, logo quem ganha demais são os gestores (incompetentes), os directores (gananciosos) e os patrões ( de vistas curtas) que pululam neste grande bananal à beira mar plantado. Há que chamar as coisas pelos nomes: se as pessoas (não podemos todos ser executivos, doutores, etc) forem bem dirigidas, se o seu trabalho for bem organizado, se estiverem motivadas, serão seguramente (todas) capazes de boa performance e de empenhamento na prossecussão do desenvolvimento do País que (tambem) interessa a todas as pessoas. A medicação actua de forma diferente nos diferentes organismos, mesmo que a maleita tenha o mesmo nome!!
Reduzir os salários nos sectores que produzem bens transaccionáveis exportáveis é uma boa receita teórica, aplicá-la é que é o diabo. Esta teoria vale apenas pelo choque e por nos fazer pensar(os que não pensam)neste assunto.Mas quem substitui os empresários analfabetos e as medidas de promoção da competitividade que não se vêem? Portugal vai ainda empobrecer bastante antes de começar a recuperar. As medidas de requalificação da força de trabalho levam muito tempo a fazer efeito, e como não é possível medidas-choque como aquela do Sr. Blanchard, Portugal vai ainda empobrecer muito antes de começar a recuperar.
Quanto recebeu o sujeito que veio fazer a conferência? Veio de borla? Afinal não disse nada de novo. Recorde-se que o sr. Ulrich, administrador do BPI, disse o mesmo aqui à uns meses atrás. Lembram-se ? E qual tem sido o resultado? O sr. Ulrich e o banco de que é administrador cada vez estão mais ricos. Paradoxalmente em Portugal há cada vez mais pessoas a viver abaixo do limiar de pobreza? Porque não lêem ou ouvem o Prof. Bruto da Costa? Já era tempo de acabarem com esta mentira de que os economistas são unânimes ... Manda a verdade que se diga que deve escrever-se. alguns economistas (feitores) são da opinião ... Seria bom para a maioria dos portuguses que imperasse o rigor. Porque na minha opinião são os manipuladores da opinião pública (alguns jornalístas, alguns políticos e quejandos)os principais responsáveis pela situação em que o país se encontra - mal, enfelizmente para a grande maioria. Não se jogue com a desinformação e com a iliteracía. Estamos de acordo? Espero que esta minha opinião/comentário seja divulgado, o que nem sempre tem acontecido.
Sempre houve e continuará a haver grandes ecomistas e outros cranios de outras áreas prontos a gozarem com os neandartais lusitanos, começando logo pelo pai da economia Adam Smith, com os comentários que fez ao tratado de Metwen (está na Riqueza das Nações, para quem quiser ler)...mas eles um dia ainda se hão-de lixar, sejam eles franceses ou britanicos...
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