"Ser português com teste de cruzes e composição. Os imigrantes que pretendam adquirir a nacionalidade portuguesa por naturalização vão ter de realizar testes de diagnóstico de língua portuguesa, nas escolas do 3.º ciclo e do Ensino Secundário. O teste de diagnóstico de português custa 15 euros, mas se for realizado no estrangeiro custa 20. Os candidatos a cidadãos portugueses podem realizar a prova em 30 países, além de Portugal, entre os quais Bulgária, China, Grécia, Índia, Japão, Namíbia ou Senegal (mais aqui)."
Por 15 euros qualquer pessoa pode adquirir a nacionalidade portuguesa. O problema maior aqui parecer ser a colocação das cruzes …
1 Comments:
"Assim, a formação bruta de capital fixo vai continuar a cair este ano. Nos últimos cinco anos, a redução acumulada já atinge 18%." Até que enfim. Desesperava já por alguém que saiba interpretar correctamente o boletim do Banco de Portugal, o OE, e os estudos sobre Portugal feitos pelo The Economist e pelo FT. Alguém que entendesse que a via da recuperação pelas exportações, apesar de positiva, só se traduz nos nossos bolsos, quando as empresas investem mais em FBCF (Formação Bruta de Capital Fixo), e esse investimento por sua vez se traduz em aumentos de produtividade (via milhares de factores diversos) e finalmente, em melhores salários. Vai tudo ter que ir ao mesmo sítio, só a procura (investimento e consumo, e aí a distinção é muito opaca) privada tem peso suficiente no nosso PIB para o influenciar decisivamente. As exportações até aumentaram 9%, mais que o crescimento do PIB mundial, mas menos, e isso é particularmente bem observado, do que o crescimento do comércio internacional. Portanto não estamos a ganhar ainda quota de mercado, e, curioso, um forte contributo é dado pelos produtos petrolíferos acabados (por exemplo lubrificantes). Esta análise é um resumo brilhante de vários estudos económicos de grande seriedade e calibre. Poderei estar a abusar de adjectivos, mas já desesperava por alguém que visse, resumisse, e escrevesse a verdade, tanto quanto a conhecemos (falta-nos melhor base estatística, Teodora Cardoso já bem nos alertou), com base científica e com capacidade de escrita. Artigo que vou imprimir para colocar bem junto dos livros de Coarse, Samuelson e do meu Professor preferido, John Naughton, de Oxford e da Open. A excelência deve estar junto da excelência.
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