quinta-feira, dezembro 21, 2006

Trauma.

"O cineasta Joaquim Leitão, que tem uma bela obra e um pensamento lúcido sobre a guerra colonial, fez mais um filme e afirma, em entrevista publicada nesta edição do DN, que as Forças Armas portuguesas não têm nada que se envergonhar da guerra que fizeram em África. Compreendendo o sentido que Joaquim Leitão quer dar a esta frase, há, porém, que contextualizá-la. Desde logo, o regime político de então é responsável por ter arrastado 800 mil portugueses para uma trágica aventura e os altos comandos das Forças Armadas foram co-responsáveis por essa tragédia. Por outro lado, não se pode branquear a História: as Forças Armadas portuguesas mataram populações civis em actos de pura vingança; a tortura era prática corrente da PIDE e as Forças Armadas sabiam-no. Por fim, que dizer da forma como foram abandonados milhares de angolanos, moçambicanos e guineenses que serviram as Forças Armadas portuguesas e depois foram abandonados à sua sorte, acabando muitos deles fuzilados e ostracizados às mãos dos movimentos de libertação!? (mais aqui)"
Também “eles” chacinaram civis portugueses (mulheres e crianças) à catanada. Além de não estarem arrependidos, muitos afirmaram que o voltariam a fazer. Enfim. Mais um trauma imposto pelo politicamente correcto que mina a nossa sociedade. E o colonialismo não foi só matar…

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

convém também acrescentar que quem se pirou cobardemente foram os militares da abrilada e dos bares de meninas de paris e não aqueles que realmente deram o corpo ao manifesto. tudo em nome do socialismo internacional.

quinta-feira, dezembro 21, 2006  

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