"A esmagadora maioria (80%) da droga apreendida em Portugal é capturada pela PJ é ela que vai buscá-la ao alto mar, num barco contratado por si; é ela que a deposita num armazém, também arrendado por si", afirma o advogado Hernâni Lacerda, ex-director adjunto da Polícia Judiciária, responsável pelo então chamado Centro de Investigação e Controlo de Droga. Nos quatro processos por tráfico que, actualmente, patrocina, há sempre um indivíduo com uma intervenção fundamental na operação de tráfico, mas que nunca aparece nas fotos tiradas durante a vigilância da polícia e consegue escapar no momento da detenção. "Não estou a santificar a actuação dos compradores, mas, efectivamente, é-lhes montada uma armadilha", defende (mais aqui)."
Esquecendo o pequeno pormenor da apropriação da autoria pela PJ da apreensão de droga efectuado por outras forças policiais, parece-nos que patrocinar a defesa de arguidos em processo de droga depois de ter sido ex-director adjunto da Polícia Judiciária e responsável pelo Centro de Investigação e Controlo de Droga tem piada…
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