Para memória futura II.
"O crescimento da economia em 2006 foi conseguido à custa de mais emprego, ao invés de maiores aumentos na produtividade, de acordo com os dados das contas nacionais, divulgados na semana passada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). No ano passado o país empregou mais 37 mil pessoas (emprego cresceu 0,7%), a produção de riqueza (PIB) aumentou 1,3% e a produtividade 0,5%. Ou seja, o mesmo acréscimo de produtividade que em 2005. Isto significa que a criação de riqueza nacional está, tendencialmente, a aumentar à custa da mão-de-obra em vez da modernização do tecido produtivo. Mas, ao mesmo tempo que aumenta o número de empregados na economia, sobe o número de pessoas desempregadas. A taxa de desemprego subiu de 7,6% em 2005 para os 7,7% no final do ano passado, de acordo com números recentes do INE. "Os dois fenómenos a ocorrerem em simultâneo significa", diz João César das Neves, docente universitário, "que a economia está a empregar imigrantes", sublinha (mais aqui)."
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