segunda-feira, abril 16, 2007

A minha alma está parva!...

"Como ando com as leituras atrasadas, só agora li no último Expresso que, de acordo com informações prestadas pelo próprio Ministério das Finanças, as “receitas extraordinárias” de 2006 ascenderam a mais de 2.121 milhões de euros, a saber: antecipação de impostos sobre o tabaco(300 milhões), vendas de património(439 milhões), dividendos extraordinários e antecipados(REN-60 milhões), dividendos extraordinários (GALP-124 milhões), recuperações de créditos líquidas de adicionais da operação de titularização(1.198 milhões).Estas receitas extraordinárias equivalem a 1,4% do PIB!...Não fossem essas receitas extraordinárias, que Sócrates e os Socialistas tanto criticaram a Manuela Ferreira Leite, e o défice de 2006 seria 8.176 milhões de euros, correspondentes não a 3,9%, mas a 5,3% do PIB.Este valor é superior ao valor apurado para 2004, era Bagão Félix Ministro das Finanças, que foi de 5,2% (2,9% com receitas extraordinárias)!...Perante este quadro, e por muito que custe à propaganda e comentadores oficiais, conclui-se que não melhorámos nada em relação a 2004, o que até a mim me espantou, e que o progresso no défice não se deveu à contenção da despesa.A segunda conclusão, já a sabia; quanto à primeira, a minha alma ficou parva!..."

Da 4R - Quarta República

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Finalmente está identificada a nossa origem! Somos oriundos da Austrália e descendentes de Avestruzes! Só assim se percebe o que o povinho pensa de toda esta caricata situação e a forma convicta como enterram a cabeça na areia para não verem o óbvio. Não bastava o José "Mentes" Sócrates ter indróminado o eleitorado com tanta falsa promessa, como constatamos agora que o dito (Sr.? Dr.? Eng.?) .... cidadão, continua paulatinamente a sua passagem de modelos de valores que não são os seus. Ainda assim, tenho de aplaudir a forma honesta como "ajudou"com o nosso dinheiro, a pagar os favores académicos que tanto jeito lhe deram e vá-se lá saber a quantos mais amigos da politíca. Como se não bastasse o anterior, o facto de nunca termos estado tão próximo de uma nova ditadura, que recorde-se é um estado em que o poder politíco controla tudo e todos, o dito até já se dá ao luxo de recorrer à CENSURA, processo aliás bastante utilizado nas supracitadas como forma de manter os comuns na ignorância e as mentes mais iluminadas, com a bolinha baixa, processo nacionalmente conhecido como "lei da rolha". Para mim este conjunto de factos, e a forma atabalhoada de os negar, só demonstram que o caso pode ser descrito clinícamente como sindrome do mentiroso compulsivo, em que, caso não seja imediatamente utilizada terapia de choque, se pode transformar a curto prazo, numa situação cliníca irreversível. Por fim, reconheço que o facto de poder passar por aquilo que não sou em termos académicos, ter-me-ia dado um jeitão há uns anos para não ter, agora, de andar a contar os trocos do dia 10 ao dia 30 de cada mês, assim como compreendo que quem viva melhor do que antes, possa ter opinião contrária. Pelo menos por uma vez, sejam sérios e não se esqueçam, já agora, de obrigar o Zézinho a tomar os medicamentos. É que ele tem a mania de só fazer aquilo que quer e quando o contrariam, faz birras e fica histérico.

segunda-feira, abril 16, 2007  

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