PCP.
"O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, considerou esta quinta-feira, em Coimbra, que a política do governo socialista «põe em causa o contributo histórico» do PS para o 25 de Abril, escreve a agência Lusa. «É contraditório que um governo do PS, partido que deu um contributo importante para a Constituição da República Portuguesa, o Serviço Nacional de Saúde, a democratização do ensino e os direitos laborais dos trabalhadores, pela sua prática política, ponha tudo em causa, particularmente o seu contributo histórico para o 25 de Abril», afirmou."Actualmente paira no ar uma ideia de aproveitamento aproveitamento da Revolução dos Cravos pelos políticos como forma de serem construídas fortunas e mordomias à custa dos sacrifícios do Povo Português. Seria interessante o PCP fazer uma retrospectiva séria e honesta do que seria hoje Portugal se em 1975 Cunhal tivesse ganho o poder absoluto do País. Também é preciso não esquecer a estratégia africana da URSS que não estava interessada num acordo nem numa retirada em ordem das colónias, mas num colapso imediato que fizesse cair esta parte da África na zona soviética. O essencial da sua política era não dar tempo de resposta às potências ocidentais. E assim transformou-se uma descolonização aonde havia trunfos para a realizar em boa ordem e com a vantagem para ambas as partes, numa debandada em pânico abandonando os portugueses e africanos que confiavam neles na maior vergonha de que há memória desde Alcácer Quibir.
Etiquetas: Orquestra Vermelha.
3 Comments:
Um sindicalista, de preferência da CGTP, não era? O 25 de Abril está subvertido! Para o PCP, o 25 de Abril é ele próprio, PCP: a uma ditadura de Direita respondia-se com uma ditadura de esquerda. Bonito!Eu vivi bem esses tempos e até fui sindicalista...mas não do PCP, com voto de mão no ar, para se saber bem, quem era quem!Até parecia que ser democrata era ser do PCP!
Para um líder que se diz democrata e pluralista parece-me um discurso um tanto radical, só vê o seu lado. Ou ignora ou quer camuflar acontecimentos históricos da sua área. Era muito mais sensato evitar o permanente finca pé nos efeitos e procurar a eliminação das causas para não mais haver repetições. Actualmente há causas mais que suficientes para repetir um efeito do tipo vinte e oito de maio.
A hipocrisia deste senhor e dos seus correligionários é algo de repugnante. Um partido que sempre pactuou com os piores regimes e ditaduras vem falar de democracia a propósito de quê? Dos milhões de mortos às mãos dos comunistas em todo o mundo?
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