Recrutamento.
"Ben Laden e a imagem que tem vindo a difundir do Islão estão a encontrar eco nos EUA
A organização de Ossama ben Laden precisa de demonstrar que não tem só nas suas fileiras peões árabes dispostos ao martírio, ou que atrai apenas os deserdados dos regimes laicos do Médio e Extremo Oriente. Se conseguir projectar a imagem de que o inimigo está no interior da própria sociedade americana, terá ganho uma nova batalha. E há americanos dispostos a serem cúmplices de Ben Laden. Do insignificante Anderson ao voluntarioso Lindh, há jovens desencantados com o meio em que nascem e crescem, com a imagem que têm da América, e fascinados com o Islão que conhecem através da Internet, seduzidos pela figura "romântica" do jihadista.
Entusiasmados com o rigor do Islão que lhes é apresentado, sem qualquer noção das sociedades em que se desenvolveu esta religião, aceitam sem juízo crítico a imagem projectada pela organização do saudita, a que os exemplos da crise israelo-palestiniana, das alianças dos EUA com alguns regimes árabes na lista negra do Islão radical e a conduta de Washington no Médio Oriente, em especial a partir dos anos 60, vêm conceder credibilidade. A retórica de um Islão intrinsecamente pacífico e vítima das injustiças e violências recorrentes sobre os crentes, convence sem dificuldade jovens formados na leitura das ruas, como Padilla, ou impregnados de referências protestantes, como Gadahn. Estes são os novos trunfos de Ben Laden no combate contra o Ocidente (mais aqui)."
A organização de Ossama ben Laden precisa de demonstrar que não tem só nas suas fileiras peões árabes dispostos ao martírio, ou que atrai apenas os deserdados dos regimes laicos do Médio e Extremo Oriente. Se conseguir projectar a imagem de que o inimigo está no interior da própria sociedade americana, terá ganho uma nova batalha. E há americanos dispostos a serem cúmplices de Ben Laden. Do insignificante Anderson ao voluntarioso Lindh, há jovens desencantados com o meio em que nascem e crescem, com a imagem que têm da América, e fascinados com o Islão que conhecem através da Internet, seduzidos pela figura "romântica" do jihadista.
Entusiasmados com o rigor do Islão que lhes é apresentado, sem qualquer noção das sociedades em que se desenvolveu esta religião, aceitam sem juízo crítico a imagem projectada pela organização do saudita, a que os exemplos da crise israelo-palestiniana, das alianças dos EUA com alguns regimes árabes na lista negra do Islão radical e a conduta de Washington no Médio Oriente, em especial a partir dos anos 60, vêm conceder credibilidade. A retórica de um Islão intrinsecamente pacífico e vítima das injustiças e violências recorrentes sobre os crentes, convence sem dificuldade jovens formados na leitura das ruas, como Padilla, ou impregnados de referências protestantes, como Gadahn. Estes são os novos trunfos de Ben Laden no combate contra o Ocidente (mais aqui)."
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