quarta-feira, julho 04, 2007

Companhia angolana à espera dos ‘lobbys’ de Lisboa

"Com a companhia de bandeira, a TAAG, proibida de voar no espaço aéreo europeu, as autoridades angolanas ameaçam fechar a porta à TAP. Luanda chama-lhe reciprocidade, tal como já tinha feito na história das cartas de condução que começou com o avançado do Benfica, Mantorras. Qualquer análise mais fria deixa perceber que se trata de um puro acto de pressão sobre o Governo português. A ideia veio ontem na imprensa angolana – que cita fontes do sector para dizer as autoridades locais “têm uma ténue esperança no que poderão fazer alguns ‘lobbistas’ entre as quais se contam a TAP e o governo português” – e não é difícil de entender. Pelo caminho ficam os contactos diplomáticos para que Lisboa, que há quatro dias assumiu a presidência da União Europeia, pressione Bruxelas para que a proibição não chegue a ter efeito. Mário Lino diz que está disponível para ajudar, a TAP opta por não levantar ondas. A companhia aérea portuguesa sabe o que lhe custou aumentar os voos para a capital angolana, e não se esquece que depende dos humores de José Eduardo dos Santos para garantir o volume de negócios que resulta das ligações entre os dois países."

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