Jamais ceder ao ecovandalismo
"Além de uma GNR frouxa também temos um País frouxo. Se a moda pega estamos mal.
O Estado de Direito jamais poderá ceder ao ecovandalismo. Confesso que pouco me interessa agora a discussão em torno do cultivo do milho transgénico. E não me interessa sobretudo porque a ciência tem procurado demonstrar que o pensamento dos vândalos que destruíram uma plantação de milho transgénico está errado e não demonstrado, que este produto não prejudica a saúde do consumidor, nem o ambiente. Estes burgueses e ‘pseudoterroristas de trazer por casa’, que, além do mais, são cobardes porque actuam de cara tapada, ao se considerarem ‘pais do Mundo’, na boa escola do Bloco de Esquerda, são ignorantes e extremistas.
Se não, vejamos!
O agricultor da plantação de milho transgénico não praticou nenhum crime, nem desobedeceu a qualquer lei da República ou a alguma lei da Comunidade Europeia, que, aliás, permite esta cultura.
O que de facto me interessa, no comportamento bárbaro e primitivo deste grupelho, é a sua conduta criminosa, de violação do direito de propriedade e a incompetência da GNR. Estes meninos de coro desrespeitaram quem trabalha arduamente na agricultura. Brincaram com o suor, o esforço e o dinheiro deste pequeno agricultor. Espezinharam a lei penal e a Constituição, que protegem o direito de propriedade, puseram em causa os alicerces do Estado de Direito e a autoridade do Estado. Estes danos não são quantificáveis, como serão, certamente, os que sofreu o pobre agricultor.
E o que dizer da actuação da não menos pobre GNR?
A actuação da GNR, que naquele momento representava o Estado e a sua autoridade, foi frouxa e incompetente. Não protegeram quem tinham de proteger. E não adianta tentar enganar o ‘Zé Povinho’, com afirmações de que ‘a culpa’ foi de o crime cometido ser semipúblico e necessitar de queixa. É um falso argumento, que daria reprovação a qualquer aluno de Direito. A natureza semipública do crime (crime de dano) e a queixa prévia não impossibilitavam a GNR, dentro das suas competências, de impedir a continuação da actividade criminosa e de deter todos os elementos do grupo, conduzindo-os, nessa situação, à esquadra para identificação. E nem o facto de muitos serem estrangeiros atenua este comportamento. A menos que se pretenda exigir agora à GNR que antes de agir consulte o Código Penal para saber qual a natureza do crime. Por muito menos já assisti a intervenções da GNR a roçar o abuso de direito. E aqui nada. A GNR agiu com medo.
São dois planos de acção distintos: a pronta e eficaz actuação da GNR e a posterior intervenção da Justiça. Não se podem confundir os planos de acção de cada um, nem pôr às costas da Justiça toda carga do problema. A GNR deveria ter impedido a entrada na propriedade alheia com eficácia, mesmo recorrendo legitimamente à força. Demitindo-se da sua função, acabou por complicar a vida à Justiça e por arranjar um sério problema de segurança. Além de uma GNR frouxa, também temos um País frouxo. Se a moda pega estamos mal.
Como eu gostaria de ver este bando de extremistas a defender o povo que morre à fome em Darfur ou a impedir a entrada no espaço europeu, aquando da cimeira Europa-África do louco do Zimbabwe. E gostaria de vê-lo, nesta causa, sob o comando do Portas (não o do CDS, que ainda anda à procura dos eleitores que perdeu no último acto eleitoral), mas do outro, o do Bloco de Esquerda. Tão ecoterrorista, mesmo que na versão soft, é quem pratica estes actos, como aquele que lhes dá, publicamente, guarida moral e ideológica."
Rui Rangel
O Estado de Direito jamais poderá ceder ao ecovandalismo. Confesso que pouco me interessa agora a discussão em torno do cultivo do milho transgénico. E não me interessa sobretudo porque a ciência tem procurado demonstrar que o pensamento dos vândalos que destruíram uma plantação de milho transgénico está errado e não demonstrado, que este produto não prejudica a saúde do consumidor, nem o ambiente. Estes burgueses e ‘pseudoterroristas de trazer por casa’, que, além do mais, são cobardes porque actuam de cara tapada, ao se considerarem ‘pais do Mundo’, na boa escola do Bloco de Esquerda, são ignorantes e extremistas.
Se não, vejamos!
O agricultor da plantação de milho transgénico não praticou nenhum crime, nem desobedeceu a qualquer lei da República ou a alguma lei da Comunidade Europeia, que, aliás, permite esta cultura.
O que de facto me interessa, no comportamento bárbaro e primitivo deste grupelho, é a sua conduta criminosa, de violação do direito de propriedade e a incompetência da GNR. Estes meninos de coro desrespeitaram quem trabalha arduamente na agricultura. Brincaram com o suor, o esforço e o dinheiro deste pequeno agricultor. Espezinharam a lei penal e a Constituição, que protegem o direito de propriedade, puseram em causa os alicerces do Estado de Direito e a autoridade do Estado. Estes danos não são quantificáveis, como serão, certamente, os que sofreu o pobre agricultor.
E o que dizer da actuação da não menos pobre GNR?
A actuação da GNR, que naquele momento representava o Estado e a sua autoridade, foi frouxa e incompetente. Não protegeram quem tinham de proteger. E não adianta tentar enganar o ‘Zé Povinho’, com afirmações de que ‘a culpa’ foi de o crime cometido ser semipúblico e necessitar de queixa. É um falso argumento, que daria reprovação a qualquer aluno de Direito. A natureza semipública do crime (crime de dano) e a queixa prévia não impossibilitavam a GNR, dentro das suas competências, de impedir a continuação da actividade criminosa e de deter todos os elementos do grupo, conduzindo-os, nessa situação, à esquadra para identificação. E nem o facto de muitos serem estrangeiros atenua este comportamento. A menos que se pretenda exigir agora à GNR que antes de agir consulte o Código Penal para saber qual a natureza do crime. Por muito menos já assisti a intervenções da GNR a roçar o abuso de direito. E aqui nada. A GNR agiu com medo.
São dois planos de acção distintos: a pronta e eficaz actuação da GNR e a posterior intervenção da Justiça. Não se podem confundir os planos de acção de cada um, nem pôr às costas da Justiça toda carga do problema. A GNR deveria ter impedido a entrada na propriedade alheia com eficácia, mesmo recorrendo legitimamente à força. Demitindo-se da sua função, acabou por complicar a vida à Justiça e por arranjar um sério problema de segurança. Além de uma GNR frouxa, também temos um País frouxo. Se a moda pega estamos mal.
Como eu gostaria de ver este bando de extremistas a defender o povo que morre à fome em Darfur ou a impedir a entrada no espaço europeu, aquando da cimeira Europa-África do louco do Zimbabwe. E gostaria de vê-lo, nesta causa, sob o comando do Portas (não o do CDS, que ainda anda à procura dos eleitores que perdeu no último acto eleitoral), mas do outro, o do Bloco de Esquerda. Tão ecoterrorista, mesmo que na versão soft, é quem pratica estes actos, como aquele que lhes dá, publicamente, guarida moral e ideológica."
Rui Rangel
10 Comments:
Se a lei é para servir alguns, então mude-se a lei. Se vivemos em democracia isso é fácil basta haver uma maioria que o queira. Se não houver essa maioria nada a fazer. Perante uma desobediência civil o Bloco tem duas atitudes uma na Madeira outra no Algarve. Em que ficamos ?
O agricultor afinal é que foi culpado desta situação... isto dá mesmo para rir, o pobre do homem nem pode defender o que é dele, pois a GNR não deixou, mas a mesma GNR deixou destruir a plantação... isto está entregue à bicharada ou como uma brilhante atriz (Ivone Silva) dizia "Isto é que vai uma crise"
Reparem todos na "inteligência" da jogada...Nas barbas da autoridade, os invasores de rosto tapado, não foram identificados! Digam lá agora, meus colegas de idiotice, quem foram os identificados... Muito bem, isso mesmo! Os que não entraram! Veio mesmo a calhar, não veio?! Só mais uma coisa, era a GNR mesmo que lá estava ou eram membros da quadrilha com fardas roubadas, fazendo-se passar pela GNR?
Já faz lembrar as ocupações selvagens, feitas impunemente logo a seguir ao 25/4. Porque será que onde existe desordem pública, arruaças e atentados ao património alheio tem que haver uma mãozinha dos "salvadores" da Pátria?
Os filhos terroristas do bloco de esquerda, cada vez mais ativos, têm por vezes a sua graça! “A prisão seria um acto de muito baixa democracia, uma vez que não se atentou contra a vida de ninguém”, Já sabemos desde que não se tente matar ninguem acabou a pena de prisão! Sim Sr. Vou me tornar filho do bloco, viva a democracia do sr louça e da maneira como tem evenenado este pais!
Um enorme grupo de indivíduos mascarados destroi, a pretexto de aplicar as suas próprias leis, o produto do trabalho de um agricultor e este fica na miséria. E a GNR nada impediu e apenas identificou os observadores. E a lei não permite ao lesado impedir, resistir, ao vandalismo (não é caso único). O Estado deve pagar!
E a isto que chamam democracia? As minorias impoem a sua vontade, mesmo usando a forca e distruindo do alheio. Nao e mais do que usar o sistema comun ista do tempo do PREC, exemplo; reforma agraria, roubos de propriedades e districao dos recheios.
Como é que é possivel chegarmos a estes extremos de incompetencia do sistema judicial e das forcas de seguranca (GNR)?
O regresso do terrorismo ao País. Este bando de terroristas devia ser exemplarmente punido. Não se destroi alimentos num Mundo onde morrem milhões á fome. Este sacode a água do capote duma forma cobarde. Triste.
Se temos de cumprir a Lei e ter CIVISMO, mas se a Lei, não protege, e não pune os culpados, que deveriam estar presos, por invadir e vandalizar propriedade alheia, o que leva à JUSTIÇA com as próprias mãos, que discordo, mas sabemos o quantos já morreram, por a Lei não chegar a tempo de punir os culpados.Por isso como Português e que quero viver em PAZ,que punem os culpados.JUSTIÇA.
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