sexta-feira, agosto 17, 2007

Vergonha

"Ontem, a maioria da imprensa britânica mostrou até à saciedade aquilo que é a falta de escrúpulos, a indignidade profissional e a falta de vergonha em mentir sem pudor. Produziram notícias para todos os gostos. Que os laboratórios ingleses comprovavam que o sangue era da criança, que não comprovavam, que a polícia garantia que estava morta, que não se sabia se estava morta, enfim, uma procissão de invenções.

A manipulação tem sido intensa, a especulação desvairada. Mas se já perdemos a ingenuidade e acreditamos que o jornalismo é trabalho que não exige que se seja génio mas tão-só profissional sério e criterioso, o que explica esta sofreguidão de mentiras que a imprensa inglesa tem debitado, com insultos à mistura quer à Polícia, quer à Imprensa portuguesa?

Deixem-me especular. Creio que a vergonha a que temos assistido só tem um fim. Proteger alguém que politicamente interessa proteger, levantar cortinas de fumo para descredibilizar qualquer solução para o caso que não seja a hipótese de rapto. Atirar para a fogueira da suspeição, da dúvida, toda e qualquer notícia, facto ou informação que possa envolver alguém que tolha os seus passos públicos e políticos. São notícias falsas a mais para ser uma conjuntura e não ser uma estratégia desenhada. E agora, quando ainda a procissão vai no adro e já se vê o foguetório, a PJ que se cuide. Se a procissão for pelo caminho que parece levar ou consegue resistir, e a única forma de resistir é mostrar a verdade, ou será desfeita pelo poder de mistificação que o conluio de interesses sobre este caso está a produzir
."

Moita Flores

1 Comments:

Blogger Toupeira said...

Do que se queixam afinal?
Os filhos de ninguém da Casa Pia não contam?
A hipocrisia dos ingleses sempre existiu e os cães de trela igual, mas e aqui os filhos de ninguém afinal contam menos que muita gente importante ou não?

sexta-feira, agosto 17, 2007  

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