Segurança.

Face à recente onda de crimes violentos que nestes últimos tempos tem ensanguentado o país, não sei quem é mais perigoso. Se os próprios criminosos, se os responsáveis pela nossa segurança. Efectivamente estamos perante um novo tipo de criminalidade no qual, para os seus agentes, o valor da vida não faz parte da sua cultura. Assim matar não é o último recurso mas sim o primeiro meio para atingir os seus fins.

Perante esta nova criminalidade, é notória que a administração, com os seus brandos costumes e a nova legislação criminal, não está a conseguir garantir a segurança dos seus cidadãos e, ao recorrer a desculpas como as “estatísticas demonstram que a criminalidade violenta baixou” ou que se trata de “casos pontuais”, está a aumentar o sentimento de insegurança.

O certo é que chegou a hora da administração exercer as suas funções e tomar as devidas medidas para assegurar um dos pilares da democracia que é a segurança do cidadão, sob pena de este calmo país se transformar num covil de meliantes.

É simplesmente isto que o cidadão espera dos seus governantes e não mais dessas famosas estatísticas e desculpas manhosas.