Bairro Alto
"O crime saiu, de novo, à rua, no Bairro Alto, matando um jovem de 23 anos. Não interessa, agora, saber as causas de mais esta injustificada morte. O importante é que ela acontece porque o Bairro Alto, uma das zonas mais conhecidas de Lisboa onde convergem diferentes gerações e muitos turistas, de ruas estreitas e empedradas, é um local inseguro e perigoso. E o crime sabe disso. Sabe, sobretudo, que, aos fins-de-semana, muitas pessoas aí procuram a noite para se divertirem, fican-do mais vulneráveis. Este local, cujo início de construção data do séc. XVI, tem de ser protegido e acarinhado porque se trata de um bairro emblemático da cultura portuguesa.
É necessário reforçar a segurança desta zona. O Executivo e a Câmara Municipal de Lisboa têm votado esta zona típica ao esquecimento e têm-se mostrado negligentes na gestão da segurança. O Bairro Alto não tem segurança capaz e dissuasora do crime e, a pouca que por vezes existe, quando se dá por ela, é incompetente, feita por polícias sem qualquer preparação e que agem com medo. Nos fins-de-semana, quer a polícia especial quer a polícia à paisana, têm de estar presentes em número adequado. Nas outras capitais europeias, locais como este são seguros, porque vigiados.
Já dizia Nemésio que este é um dos bairros mais intelectuais da capital, onde convivem jornalistas, escritores, estudantes, prostitutas e vendedores de droga. O Estado tem a obrigação de devolver à cidade este Bairro livre da droga e do crime."
Rui Rangel
É necessário reforçar a segurança desta zona. O Executivo e a Câmara Municipal de Lisboa têm votado esta zona típica ao esquecimento e têm-se mostrado negligentes na gestão da segurança. O Bairro Alto não tem segurança capaz e dissuasora do crime e, a pouca que por vezes existe, quando se dá por ela, é incompetente, feita por polícias sem qualquer preparação e que agem com medo. Nos fins-de-semana, quer a polícia especial quer a polícia à paisana, têm de estar presentes em número adequado. Nas outras capitais europeias, locais como este são seguros, porque vigiados.
Já dizia Nemésio que este é um dos bairros mais intelectuais da capital, onde convivem jornalistas, escritores, estudantes, prostitutas e vendedores de droga. O Estado tem a obrigação de devolver à cidade este Bairro livre da droga e do crime."
Rui Rangel
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