Demita-se, sr. Vieira
“Cinco anos com resultados penosos da equipa de futebol, o cerne do ‘negócio’, impõem mudanças de dirigentes.”
Terminou o campeonato nacional e, tal como eu previa (tristemente o digo), o Benfica fica-se pelo quarto lugar e sem alguma hipótese de participar na mais importante competição europeia. É mais uma grande desilusão para os benfiquistas, que vêm coleccionando ‘desastres’ atrás de ‘desastres’, e um rombo financeiro considerável porque a ausência da Champions League impede a entrada nos cofres do clube de somas consideráveis.
Um clube que fecha 2007 com um défice de 40 milhões de euros, se não estou em erro, o maior défice da sua história, não se pode dar ao luxo destes desvarios, que têm obviamente um único culpado – Luís Filipe Vieira. Nada me move contra Luís Filipe Vieira, como pessoa e benfiquista, como é público e notório, mas aqui chegados não deixarei de dizer, com a frontalidade que é conhecida, o que penso sobre as responsabilidades do presidente do meu clube no descalabro a que se chegou.
A estratégia de Vieira ao fim de cinco anos de mandato está à vista, já não engana ninguém e ainda esta semana foi exercitada de forma ultrajante para todos os benfiquistas. Vieira apressou-se a apresentar Rui Costa (um homem honrado e de grande mérito) como administrador da SAD e director-geral do Benfica para tentar apagar a triste figura que o clube fez nas competições em que esteve envolvido e os primeiros fracassos na contratação de treinadores para 2008. Claro que o ‘duche escocês’ a que Vieira submeteu a massa associativa do Benfica nos anos anteriores já está em marcha e obviamente prenuncia o pior. Anuncia-se Queiroz e depois constata-se que é uma informação sem fundamento. Atira-se o nome de Eriksson e verifica-se dias depois que tudo não passou de fogos fátuos.
O espectáculo vai continuar. Espero que Rui Costa não dê cobertura a esse caminho de desconsideração da massa associativa do clube. Com inteira franqueza, penso que Vieira chegou ao fim de um ciclo que não me parece regenerável. Cinco anos com resultados penosos da equipa de futebol, o cerne do ‘negócio’, impõem mudanças de dirigentes. Vieira devia demitir-se. E, com a humildade que é própria das boas pessoas, deixar-se de dramatismos e ameaças, porque o Benfica não é terreno que se preste a essas práticas e vilanias. Desde que se tornou presidente do Benfica, Vieira ganhou uma forma de estar arrogante, autista e pesporrenta. Está tão cheio de si que se lhe tocam com um alfinete rebenta.
Sr. Vieira, pelo Benfica, abandone lá esse ar de peru emproado e colabore na escolha de uma equipa que o substitua e nos devolva um Benfica campeão."
Emídio Rangel
Terminou o campeonato nacional e, tal como eu previa (tristemente o digo), o Benfica fica-se pelo quarto lugar e sem alguma hipótese de participar na mais importante competição europeia. É mais uma grande desilusão para os benfiquistas, que vêm coleccionando ‘desastres’ atrás de ‘desastres’, e um rombo financeiro considerável porque a ausência da Champions League impede a entrada nos cofres do clube de somas consideráveis.
Um clube que fecha 2007 com um défice de 40 milhões de euros, se não estou em erro, o maior défice da sua história, não se pode dar ao luxo destes desvarios, que têm obviamente um único culpado – Luís Filipe Vieira. Nada me move contra Luís Filipe Vieira, como pessoa e benfiquista, como é público e notório, mas aqui chegados não deixarei de dizer, com a frontalidade que é conhecida, o que penso sobre as responsabilidades do presidente do meu clube no descalabro a que se chegou.
A estratégia de Vieira ao fim de cinco anos de mandato está à vista, já não engana ninguém e ainda esta semana foi exercitada de forma ultrajante para todos os benfiquistas. Vieira apressou-se a apresentar Rui Costa (um homem honrado e de grande mérito) como administrador da SAD e director-geral do Benfica para tentar apagar a triste figura que o clube fez nas competições em que esteve envolvido e os primeiros fracassos na contratação de treinadores para 2008. Claro que o ‘duche escocês’ a que Vieira submeteu a massa associativa do Benfica nos anos anteriores já está em marcha e obviamente prenuncia o pior. Anuncia-se Queiroz e depois constata-se que é uma informação sem fundamento. Atira-se o nome de Eriksson e verifica-se dias depois que tudo não passou de fogos fátuos.
O espectáculo vai continuar. Espero que Rui Costa não dê cobertura a esse caminho de desconsideração da massa associativa do clube. Com inteira franqueza, penso que Vieira chegou ao fim de um ciclo que não me parece regenerável. Cinco anos com resultados penosos da equipa de futebol, o cerne do ‘negócio’, impõem mudanças de dirigentes. Vieira devia demitir-se. E, com a humildade que é própria das boas pessoas, deixar-se de dramatismos e ameaças, porque o Benfica não é terreno que se preste a essas práticas e vilanias. Desde que se tornou presidente do Benfica, Vieira ganhou uma forma de estar arrogante, autista e pesporrenta. Está tão cheio de si que se lhe tocam com um alfinete rebenta.
Sr. Vieira, pelo Benfica, abandone lá esse ar de peru emproado e colabore na escolha de uma equipa que o substitua e nos devolva um Benfica campeão."
Emídio Rangel

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