PJ e Bob Geldof.
"Basicamente, em cinco anos, a Polícia Judiciária teve cinco directores nacionais, dos quais o último é Alípio Ribeiro, agora demitido, depois de ter pedido para mudar de patrão. Se isto prova a intranquilidade da corporação, não é menos verdade que indicia, antes de mais, a sua sujeição ao poder político e às bolandas, estados gripais e inclinações dos ministérios.
Para muita gente é natural que assim seja, mas o cidadão tem o dever de desconfiar da evidente multiplicação de directivas que a polícia recebe dos seus superiores. Ou, para já, de desconfiar da existência dessas directivas e dessa sujeição. Cinco directores em cinco anos dá que pensar: não só é uma fartura como não é tempo suficiente para prosseguir uma orientação, para criar um estilo e para fundar um estado de espírito. Há quem ache que isto não interessa nada – é gente que não entende o trabalho da PJ e se limita a gerir orçamentos ou a conceber o trabalho da polícia como tarefas de secretaria.
Bob Geldof foi ontem protagonista de um incidente, ao considerar que Angola é um país ‘gerido por criminosos’. Mencionou então os preços das casas mais caras de Luanda, num país onde a maioria da população vive na miséria. Geldof devia ter pensado nisso quando enviava dinheiro para países governados por ditadores africanos (mais aqui)".
Para muita gente é natural que assim seja, mas o cidadão tem o dever de desconfiar da evidente multiplicação de directivas que a polícia recebe dos seus superiores. Ou, para já, de desconfiar da existência dessas directivas e dessa sujeição. Cinco directores em cinco anos dá que pensar: não só é uma fartura como não é tempo suficiente para prosseguir uma orientação, para criar um estilo e para fundar um estado de espírito. Há quem ache que isto não interessa nada – é gente que não entende o trabalho da PJ e se limita a gerir orçamentos ou a conceber o trabalho da polícia como tarefas de secretaria.
Bob Geldof foi ontem protagonista de um incidente, ao considerar que Angola é um país ‘gerido por criminosos’. Mencionou então os preços das casas mais caras de Luanda, num país onde a maioria da população vive na miséria. Geldof devia ter pensado nisso quando enviava dinheiro para países governados por ditadores africanos (mais aqui)".
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