Mau negócio para o Estado
"A maquilhagem contabilística esconde temporariamente eventuais buracos, mas não resolve nenhum problema económico ou financeiro de fundo. É mesmo com a velha imagem de atirar lixo para debaixo do tapete. O lixo fica escondido, não desaparece e um dia quando se tira o tapete vê-se.
Este princípio aplica-se desde a gestão doméstica à contabilidade das empresas ou das finanças públicas. Os dados revelados pelo CM mostram que a cedência de créditos ao Citigroup se traduziu num péssimo negócio para o Estado português. A engenhosa operação financeira não passou de um empréstimo, que estava disfarçado de receita, sem qualquer risco para o financiador Citigroup.
O dinheiro arrecadado contribuiu para que em 2003 Portugal deixasse de ser apontado como um mau exemplo na Europa, e isso vale dinheiro, porque uma má imagem significa um prémio de risco maior para a economia portuguesa. Mas esta imagem foi transitória, porque as contas voltarama derrapar. Estas operações criativas estavam na altura na moda e agora já nenhum ministro das Finanças de bom senso as sugeria. Teria saído mais barato aos contribuintes que o Estado assumisse o défice. Pode-se falar muito de rigor, mas se não for provado nas contas não passa de uma palavra vã de cinco letras. "
Armando Esteves Pereira
Este princípio aplica-se desde a gestão doméstica à contabilidade das empresas ou das finanças públicas. Os dados revelados pelo CM mostram que a cedência de créditos ao Citigroup se traduziu num péssimo negócio para o Estado português. A engenhosa operação financeira não passou de um empréstimo, que estava disfarçado de receita, sem qualquer risco para o financiador Citigroup.
O dinheiro arrecadado contribuiu para que em 2003 Portugal deixasse de ser apontado como um mau exemplo na Europa, e isso vale dinheiro, porque uma má imagem significa um prémio de risco maior para a economia portuguesa. Mas esta imagem foi transitória, porque as contas voltarama derrapar. Estas operações criativas estavam na altura na moda e agora já nenhum ministro das Finanças de bom senso as sugeria. Teria saído mais barato aos contribuintes que o Estado assumisse o défice. Pode-se falar muito de rigor, mas se não for provado nas contas não passa de uma palavra vã de cinco letras. "
Armando Esteves Pereira
1 Comments:
A Dona Manuela aceitou o que estava previsto, ou seja, estenderam o tapete e Sua Senhoria, vaidosa e arrogante pisou.
Quem estendeu o tapete?
Sócrates, bom de retórica, apenas, ou seja, usa bem, palavras sem conteúdo e o Senhor Cavaco, já com apoio do Senhor Gama.
O que interessa?
Manutenção no cavalo do poder, mesmo com o afundamento do país ou sítio como quiserem.
Interessa a quem?
Aos mabecos e hienas que chupam do orçamento e a quem justiça não persegue por demasiado embrenhada em interesses que não são os seus e que se julga num pedestal inacessível.
A quem mais?
Aos que vivem dos rendimentos chamados de inserção, não sei de queê q e que roubam os que de facto trabalham no duro.
O stalinismo no seu melhor.
Manipulação de dados:
Inflação mentirosa, 6,4%, ou mais, crescimento inexistente ou negativo, recessão, etc.
Até o Senhor Louçã, se assustou, com o tento na língua!
De facto o homem parecia assustado, apesar da retórica, mostrou medo, fez lembrar um menino de bibe, que decerto usou em pequenino e que acatou a lição:
Cuidado vai sempre encostado à parede por causa dos carros, se não fores com a bábá.
Governo sem sentido de estado, oposição inexistente e um Presidente da República que existe apenas para ser reeleito.
Portugueses da velha cêpa, estamos perdidos!
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