Crise.
"O Verão não nos liga ao vazio mas à reflexão. Como estão as auto-estradas, os aeroportos e os hotéis? Como está a lotação dos restaurantes? Como está a ocupação do metro quadrado de praia?
Para os ‘economistas comuns’, boas taxas de ‘cumprimento de férias’ significam que a crise não chegou, à semelhança do que pensava António Guterres com a sua observação pouco criteriosa sobre o número de telemóveis e a ida de portugueses para o Algarve. Isso significaria que andava dinheiro a circular.
No entanto, há outra forma de cálculo, mais perversa e subtil, que parte do princípio de que as sociedades em vésperas da grande crise gastam o que não têm e esperam o que nunca há-de vir. É tremendo, mas tem sentido - mesmo que não agrade nas secretarias e à propaganda."
Francisco José Viegas
Para os ‘economistas comuns’, boas taxas de ‘cumprimento de férias’ significam que a crise não chegou, à semelhança do que pensava António Guterres com a sua observação pouco criteriosa sobre o número de telemóveis e a ida de portugueses para o Algarve. Isso significaria que andava dinheiro a circular.
No entanto, há outra forma de cálculo, mais perversa e subtil, que parte do princípio de que as sociedades em vésperas da grande crise gastam o que não têm e esperam o que nunca há-de vir. É tremendo, mas tem sentido - mesmo que não agrade nas secretarias e à propaganda."
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