sexta-feira, agosto 29, 2008

ROU-BA-DOS!

"O Vitória de Guimarães, apesar de não ter exibido em campo o seu maior potencial comparativamente ao Basileia, foi roubado no país do sr. Blatter. ROU-BA-DO! – com todas as letras.

O lance anulado pelo árbitro-assistente sobre o minuto 90, que daria entrada ao Vitória na Liga dos Campeões, através de um segundo golo e subsequente empate, é a prova de que os árbitros (e seus assistentes) detêm um poder não compatível com os milhões envolvidos no negócio-futebol.

Este negócio não pode continuar dependente da plena soberania dos árbitros e o sr. Blatter e o sr. Platini, sabedores que uma má decisão de uma equipa de arbitragem significa a perda ou o encaixe de muitos milhões, continuam a fazer de conta que o futebol só é futebol se souber “compreender” e “suportar” o erro, quando de erros se trata…

Andam a brincar connosco: até o “baseball” (um jogo em que a intervenção dos árbitros não costuma suscitar profundas polémicas) já aderiu às novas tecnologias, em caso de dúvida.
O Vitória de Guimarães foi duplamente roubado: no campo e no banco (5 milhões de euros).

Mais: o Vitória corre o risco de ser roubado e ainda mais penalizado… por mau comportamento dos jogadores (junto ao túnel) e, eventualmente, do público. Um escândalo!

O problema maior é que NINGUÉM parece interessado em suscitar esta questão de uma forma séria e consequente. O presidente da Liga chegou a ter um assomo de vontade, mas é óbvio que a eficácia de uma luta desta natureza não pode deixar de contar com a participação activa dos Clubes e das Federações – e todos aqueles que, de algum modo, se preocupam com a protecção da verdade desportiva. É um assunto que também diz respeito aos árbitros.

É um assunto universal e seria importante a criação de entendimentos no sentido de pressionar a UEFA (no caso europeu) e a FIFA para derrubar o conservadorismo e a mentira.
É uma luta para a qual peço a adesão de toda a comunicação social.

Talvez importe reflectir se o Vitória também não foi vítima, outra vez na Suíça, de ter tentado tirar partido das incidências do Apito Final
."

Rui Santos

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