Adeus retoma
"O ministro da Economia disse que nos últimos 10 a 15 anos o Mundo viveu em prosperidade, assente em quatro motores: sistema financeiro, comércio, inovação e energia barata ao alcance de todos. E explicou Manuel Pinho que esse Mundo acabou. O problema para os portugueses é que já estamos a pagar muito caro pela nova crise e não beneficiámos da prosperidade porque, enquanto o Mundo assistia a um crescimento de riqueza ímpar, por cá vivíamos mergulhados entre a estagnação e a recessão.
Nos últimos três anos, a evolução do PIB até dava sinais de melhoria, apesar do ritmo inferior à média da UE, mas o turbilhão financeiro acabou com a esperança de uma robusta retoma. Esta crise é a pior desde o crash de 1929, que arrastou o Mundo para a longa depressão dos anos 30 e criou as condições para a brutal II Guerra Mundial. Esta crise ainda não se sabe no que vai dar. Aliás, nem se sabe o que vai acontecer amanhã.
O Plano de Paulson e Bush de entregar 700 mil milhões de dólares de boa moeda para eliminar o crédito mau foi chumbado pela irresponsabilidade de congressistas republicanos e democratas, que a cinco semanas das eleições não querem dar a cara por um plano que custa dinheiro aos seus eleitores. Mas o que está em causa não é lavar os prejuízos de Wall Street: é travar maiores danos na economia real."
Armando Esteves Pereira
Nos últimos três anos, a evolução do PIB até dava sinais de melhoria, apesar do ritmo inferior à média da UE, mas o turbilhão financeiro acabou com a esperança de uma robusta retoma. Esta crise é a pior desde o crash de 1929, que arrastou o Mundo para a longa depressão dos anos 30 e criou as condições para a brutal II Guerra Mundial. Esta crise ainda não se sabe no que vai dar. Aliás, nem se sabe o que vai acontecer amanhã.
O Plano de Paulson e Bush de entregar 700 mil milhões de dólares de boa moeda para eliminar o crédito mau foi chumbado pela irresponsabilidade de congressistas republicanos e democratas, que a cinco semanas das eleições não querem dar a cara por um plano que custa dinheiro aos seus eleitores. Mas o que está em causa não é lavar os prejuízos de Wall Street: é travar maiores danos na economia real."
Armando Esteves Pereira
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