terça-feira, dezembro 09, 2008

A Europa sem Barrosos não estaria nesta embrulhada

Segundo a Lusa-Brasil, O presidente da Comissão Europeia , Durão Barroso, sugeriu nesta terça-feira, em Bruxelas, a possibilidade de criação de um “plano comum” com os Estados Unidos para a reanimação da economia mundial.
“Por que não articular os nossos esforços com os nossos amigos americanos para termos uma resposta transatlântica à crise econômica, que possa servir de base à resposta mundial à crise econômica?”, interrogou-se Durão Barroso em entrevista coletiva.
Os chefes de Estado e de Governo dos 27 deverão chegar a acordo quinta e sexta-feira, também na capital belga, sobre um plano europeu de relançamento da economia que prevê um esforço orçamental de cerca de 200 bilhões de euros, equivalente a 1,5% do PIB (Produto Interno Bruto) da UE, inspirado num projeto apresentado pelo presidente da Comissão Européia.
“Se chegarmos a acordo esta semana, em sede de Conselho, talvez possamos chegar a um plano comum com os Estados Unidos”, disse Durão Barroso.
A Europa parece continuar sem querer ter uma política própria…
A Europa não é do Senhor Barroso.
Este Senhor deveria emigrar para os Estados Unidos, ele e os outros que nos meteram nesta embrulhada.
Afinal a vigarice do subprime começou com vigaristas americanos que exportaram o lixo tóxico e com os traidores e criminosos que roubaram e provocaram na Europa o que se sabe.
Já devia ter ido depois do episódio da embaixada de Espanha

8 Comments:

Blogger Toupeira said...

Desde quando é que os americanos são nossos amigos?
Dele serão ou patrões dele.
Como Português lendo a história os americanos sempre nos tramaram e sempre nos ameaçaram em nome do seu poder.
Em África antes e depois de Abril.
O Senhor Barroso defenda lá o seu empregozinho, mas sem os portugueses e já agora sem os americanos, se quiser com eles, que seja em base de respeito e reciprocidade, nada lhes devemos e não são nossos amigos, são amigos deles, apenas, que continuem assim é lá com eles.

terça-feira, dezembro 09, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Na sanha pelo "sangue" a turba afasta-se inexoravelmente da racionalidade, acabando por "matar" que lhe aparece à frente independentemente da culpa. O Lehman Brothers não era um banco comercial, ao contrário do BPN ou do BPP. As dificuldades do BPP também não têm a mesma origem das do BPN. Aplicar o mesmo remédio a doenças diferentes não é muito inteligente... Confundir um banco com a sua equipa de gestão é no mínimo simplório: há que ter em consideração o interesse dos colaboradores, dos clientes, dos donos, do estado e dos outros bancos. Não perceber isso é de uma leviandade ignorante. Se houve crime haja o castigo correspondente, do caixa ao presidente. Isso é muito diferente de ajudar um sector e algumas empresas mais necessitadas: não se ouviu nenhum clamor na opinião publicada quando se ofereceram milhões ao calçado, aos têxteis e à indústria automóvel. Cada caso deve ser estudado e justificado aos contribuintes que no fim do dia suportam os custos, mas é um péssimo serviço distribuir dinheiro a rodos ou condenar um sector porque nele trabalharam uns quantos malfeitores.

quarta-feira, dezembro 10, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Aqui está um crente do "obamismo".Ou alguem que não entende que os EUA não são a Vanezuela e a politica não depende da vontade única do presidente,por muito que isso tenha servido para atacar Bush.Ate´agora Obama tem seguido o lema "business as usual"e até se mostra bastante "clintoniano"

quarta-feira, dezembro 10, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Para "combater a crise" o jovem recém-eleito Presidente vai ter uma festarola de tomada de posse que só custará 40 milhões de euros. Começa "bem" ! Que exemplo ! E ainda não fez nada para além de discursos e promessas.

quarta-feira, dezembro 10, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Estou de acordo que o capitalismo de há duas décadas para cá esqueceu algo que se apelidava na escola por "lucro normal". O mundo fianceiro tomou conta da economia e passou a governá-la de acordo com a máxima "lucro máximo no curto-prazo, depois... quem vier que feche a porta". Agora, cuidado com as crenças Obanianas e os planos "salvadores" da Indústria Automóvel. Pode ser que venha a haver desilusões a curto-prazo

quarta-feira, dezembro 10, 2008  
Anonymous Anónimo said...

"Não é possível construir uma economia assente na inovação e num forte crescimento económico sem o jogo de espelhos da finança ou o espírito juvenil do consumo a crédito. A inovação é hoje conduzida essencialmente pelo consumidor e só pode existir se este consumidor estiver permanentemente disposto a adquirir novos bens e serviços." Para mim este é que é o verdadeiro problema. É só inovação e consumo, nada mais.Para quê, para quê correr tanto? não basta já o que temos? Inovação na medecina e ciências da vida sim, agora para puro consumismo é idiotice. Mas eu percebo, é o que está na moda agora, a inovação. E o ciclo vicioso inovar-> mercado->crédito->vender continua.

quarta-feira, dezembro 10, 2008  
Anonymous Anónimo said...

Pois é. Mas quando esses desvairados garotos compravam BMW, VW, Audi, Cartier, D&G, D. Perignon, Reimon Weil, Rolex...e chinesices baratas e demais electrónica de consumo mntada na Àsia, alimentando a prosperidade europeia e asiática, ninguém se queixou...E se os garotos irresponsáveis de repente ganharem juízo? A quem vende a Europa os seus artigos de luxo e a Ásia as suas bugigangas? Como vão os europeus financiar os seus estados sociais com uma demografia decadente e uma sociedade esgotada? Talvez a resposta esteja já no virar do ano. Oxalá não venham a sentir saudades do apetite irresponsável dos garotos de além Atlântico...

quarta-feira, dezembro 10, 2008  
Blogger Toupeira said...

A deslocalização da empresas é uma parte da crise. Agora quem consome são os que produzem bons produtos feitos na Europa ou nos Estados Unidos.
Portanto, cada um que vá pelo seu caminho. Se verificarem os produtos, por exemplo ferramenta simples ou mais sofisticada, verifiquem que não tem nada a ver coma feita no oriente.
Se a desmontarem verificam a diferença de qualidade.
Os preços de facto são mais altos, mas há ferramenta que dura uma vida, o que se importa é lixo, à custa da deslocalização e com os custos sociais.
Não tenho saudades da anterior administração Bush nem esperanças nesta, mas isso é um problema dos americanos desde que não venham com esquemas como é hábito dos rapazes donos do dinheiro e habitualmente judeus.
E estou cagando para o CMJ.

quarta-feira, dezembro 10, 2008  

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