O BANQUEIRO MASOQUISTA
"Qual será o pior emprego nacional? Mineiro? Assessor do major Valentim? Jurado do Grande Prémio de Romance e Novela da APE? Com franqueza, não imagino nada mais desgraçado que governador do Banco de Portugal. E não, não serve de consolo o salário auferido pelo actual, e aparentemente vitalício, titular do cargo, o pobre dr. Constâncio.
Leio nos jornais que o dr. Constâncio é o terceiro banqueiro "central" mais bem pago da Terra. Os meus compatriotas que lêem o mesmo aproveitam logo para desenterrar meia dúzia de chavões do Parque Mayer, daqueles que envolvem a linda palavra "tacho". Não partilho do rancor nem, Deus me livre, da inveja. Até porque é fácil caluniar os outros na discrição do café ou no recato do lar. Difícil é ser caluniado, para cúmulo pela realidade, a um ritmo quase permanente e em contexto sempre público.
E isso é o que acontece ao dr. Constâncio, que é raro passar um dia sem ver desmentidas as suas previsões do dia anterior, sejam estas a propósito do PIB que cresce/não cresce, da recessão que não é/é ou da chuva que cai/não cai. Claro que os repetidos falhanços resultam da pretensão de realizar duas tarefas impossíveis: amparar as "medidas" económicas do Governo e influenciar a economia a partir de um país insignificante nos desmandos da dita. Não sei se foi o dr. Constâncio quem inventou tão absurdas funções, mas é ele quem sofre os enxovalhos consequentes e inevitáveis. Evitá-los não tem preço. Ou tem: 250 mil euros por ano, que o próprio dr. Constâncio acha excessivos. "
Alberto Gonçalves
Leio nos jornais que o dr. Constâncio é o terceiro banqueiro "central" mais bem pago da Terra. Os meus compatriotas que lêem o mesmo aproveitam logo para desenterrar meia dúzia de chavões do Parque Mayer, daqueles que envolvem a linda palavra "tacho". Não partilho do rancor nem, Deus me livre, da inveja. Até porque é fácil caluniar os outros na discrição do café ou no recato do lar. Difícil é ser caluniado, para cúmulo pela realidade, a um ritmo quase permanente e em contexto sempre público.
E isso é o que acontece ao dr. Constâncio, que é raro passar um dia sem ver desmentidas as suas previsões do dia anterior, sejam estas a propósito do PIB que cresce/não cresce, da recessão que não é/é ou da chuva que cai/não cai. Claro que os repetidos falhanços resultam da pretensão de realizar duas tarefas impossíveis: amparar as "medidas" económicas do Governo e influenciar a economia a partir de um país insignificante nos desmandos da dita. Não sei se foi o dr. Constâncio quem inventou tão absurdas funções, mas é ele quem sofre os enxovalhos consequentes e inevitáveis. Evitá-los não tem preço. Ou tem: 250 mil euros por ano, que o próprio dr. Constâncio acha excessivos. "
Alberto Gonçalves
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