sábado, março 14, 2009

A escala é diferente mas apreciem apenas o que fez no sítio.

CONSOLIDAÇÃO DOS BANCOS
Um montante maciço de liquidez foi injectado no sistema financeiro, a partir dos salvamentos mas também de fundos de pensão, poupanças individuais, etc.
O objectivo declarado dos programas de salvamento bancário é aliviar o fardo de dívidas podres e de empréstimos em incumprimento dos bancos.
Na realidade, o que está a acontecer é que estes montantes maciços de dinheiro estão a ser utilizados por um punhado de instituições para consolidar a sua posição na banca global.
A exposição dos bancos ao risco, resultado em grande parte do comércio de derivativos, é estimada em dezenas de milhões de milhões de dólares, em tal proporção que os montantes e garantias concedidos pelo Tesouro e pelo Fed não revolverão a crise.
Nem estavam eles destinados a resolver a crise.
Os media "de referência" sugerem que os bancos estão a ser nacionalizados devido ao TARP.
De facto, trata-se exactamente do oposto: o Estado está a ser tomado pelos bancos, o Estado está a ser privatizado.
O estabelecimento de um sistema financeiro unipolar à escala mundial faz parte do projecto mais vasto das elites financeiras da Wall Street para o estabelecimento dos contornos de um governo mundial.
Numa ironia amarga, os receptores do salvamento sob o TARP e a proposta de Obama de ajuda de US$750 mil milhões a instituições financeiras são os credores do governo federal.
Os bancos da Wall Street são os correctores e subscritores da dívida pública dos EUA.
Embora possuam apenas uma parte da dívida, transaccionam e comerciam instrumentos da dívida pública denominados em US dólar à escala mundial.
Eles actuam como credores do Estado estado-unidense.
Eles avaliam a credibilidade do governo dos EUA, eles classificam a dívida pública através do Moody's e do Standard and Poor.
Eles controlam o Tesouro dos EUA, o Federal Reserve Board e o Congresso dos EUA.
Eles supervisionam e ditam a política fiscal e monetária, assegurando que os Estado actua no seu interesse.
A Wall Street domina, desde a era Reagan, a maior parte das áreas de política económica e social. Ela estabelece a agenda orçamental, assegurando a redução das despesas sociais.
A Wall Street prega orçamentos equilibrados mas a prática tem sido de fazer lobby pela eliminação de impostos corporativos, a concessão de dádivas às corporações, o cancelamento de impostos nas fusões e aquisições, etc, levando tudo isso a uma subida vertiginosa da dívida pública.
RELACIONAMENTO EM ESPIRAL.
A CONTRADIÇÃO:
O sistema da Reserva Federal é um banco central de propriedade privada.
Enquanto o Federal Reserve Bord é um corpo governamental, o processo de criação de dinheiro é controlado pelos 12 Bancos da Reserva Federal, os quais são de propriedade privada.
Os accionistas dos bancos da Reserva Federal (com o New York Federal Reserve Bank a desempenhar o papel dominante) estão entre as mais poderosas instituições financeiras dos EUA.
Se bem que o Federal Reserve possa criar dinheiro "a partir do ar", as despesas multibilionárias do Tesouro (incluindo o programa TARP) exigirão a emissão de dívida pública na forma de Títulos do Tesouro e do governo.
As instituições financeiras dos EUA supervisionam a dívida pública dos EUA.
Elas estão envolvidas na venda de títulos do tesouro e do governo nos mercados financeiros nos EUA e por todo o mundo.
Mas elas também possuem uma parte da dívida pública.
Nesse aspecto, elas são credoras do governo dos EUA.
Parte desta dívida pública acrescida exigiu que o resgate dos bancos seja financiado ou intermediado pelas mesmas instituições financeiras que são o objecto do plano de resgate bancário.
Estamos a tratar de um relacionamento circular funesto.
Quando os bancos pressionaram o Tesouro a ajudá-los na forma de uma grande operação de resgate bancário, era entendido desde o principio que os bancos por sua vez ajudariam o Tesouro a financiar as dádivas das quais eles são os receptores.
Para financiar o salvamento bancário, o Tesouro precisava de incidir num défice orçamental maciço, o qual por sua vez exigia um estarrecedor aumento da dívida pública dos EUA.
A opinião pública foi enganada.
O governo dos EUA está num certo sentido a financiar o seu próprio endividamento: o dinheiro concedido aos bancos é em parte financiado pela contracção de empréstimos junto a esses bancos.
Os bancos emprestam dinheiro ao governo e com o dinheiro que eles emprestam o governo, o Tesouro financia o salvamento.
Por sua vez, os bancos impõem condicionalidades à administração da dívida publica dos EUA. Eles ditam como o dinheiro deveria ser gasto.
Eles impõem responsabilidade fiscal, ditam cortes maciços nos gastos sociais os quais resultam no colapso e/ou privatização de serviços públicos.
Eles impõem a privatização de infraestruturas urbanas, estradas, sistemas de água e de saneamento básico, áreas recreativas públicas, tudo.
Os bancos receptores são tanto beneficiários como credores.
Como credores, eles obrigarão o governo a) a cortar despesas b) a aumentar a dívida pública através da emissão de títulos do tesouro e do governo.
Esta crise da dívida pública é ainda mais séria porque o governo federal dos EUA não controla a política monetária. Todas as operações da dívida pública são através do Federal Reserve, o qual está a cargo da política monetária, a actuar a favor de interesses financeiros privados.
O governo como tal não tem autoridade sobre a criação de moeda.
Isto significa que as operações da dívida pública servem no essencial os interesses dos bancos.
CONTINUIDADE DESDE BUSH ATÉ OBAMA
O programa de estímulo de Obama constitui uma continuação dos pacotes de salvamento bancário da administração Bush.
A proposta solução política para a crise torna-se a causa, resultando finalmente em novas bancarrotas na economia real e um colapso correspondente do padrão de vida dos americanos. Tanto os salvamentos bancários de Bush como os de Obama estão destinados a vir em socorro de instituições financeiras perturbadas, para assegurar o pagamento de operações de dívida "inter-bancária".
Na prática, grandes quantias de dinheiro transitam através do sistema bancário, dos bancos para os hedge funds, para paraísos bancários offshore e de volta aos bancos.
O governo e os media tendem a focar a noção ambígua de "dívidas inter-bancárias".
A identidade dos credores raramente é mencionada.
Transferências de muitos milhares de milhões de dólares são efectuadas electronicamente de uma entidade financeira para outra.
Para onde é que o dinheiro está a ir?
Quem está a arrecadar estas dívidas multibilionárias, as quais em grande parte são a consequência da manipulação financeira e do comércio de derivativos?
Há indicações de que as instituições financeiras estão a transferir milhares de milhões de dólares para os seus hedge funds filiados.
A partir destes hedge funds elas podem então canalizar capital em dinheiro para a aquisição de activos reais.
Através de que tortuosos mecanismos financeiros foram criadas estas dívidas?
Para onde é que o dinheiro do salvamento está a ir?
Quem está a aproveitar-se do dinheiro do salvamento governamental multibilionário?
Este processo está a contribuir para uma concentração de riqueza privada sem precedentes.
Um pergunta pode e deve ficar no ar:
Porque razão não estão no banco dos réus os chamados reguladores?
Sabemos a resposta mas a pergunta deve e pode ser feita.
Uma pergunta dentro e com relação:
O Presidente da República só pode dar solidaridade aos desgraçados vítimas das fraudes e de processos de falências fraudulentas?
Tem um caminho. A demissão, porque quem não pode, não deve.
Passa.
Provoca a queda de um governo que já passou há muito os limites da legalidade e credibilidade. Quanto mais cedo melhor.
Mas a coragem não existe em Belém apenas a ambição e a arrogância de quem já prejudicou demais o país.
Há respostas que se não podem dar aos deserdados deste país e a noção de Pátria é coisa que o Senhor Presisidente da República parece não saber o que é.
Não é de certeza um estribo...
Demita-se pois e provoque o país, antes da recomposição dos criminosos que o têm destruido, é sua obrigação!
Não há regras "democráticas" a cumprir em jogo com cartas marcadas.
O Pelicano
Pela Lei e pela Grei

32 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Diz o MAI Rui Pereira que estamos no bom caminho. claro que estamos no bom caminho...esta iluminado...limpinho...nao tem pedras...as pessoas vao para la correr com os caes em imagens idilicas...as fontes que ladeiam o caminho brotam agua limpida para saciar a sede dos frequentadores...epa ! desculpem , tenho de mudar o software...estava noutra galaxia!!! boa sr.ministro. saudaçoes minhotas

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Tanta hipocrisia na política até mete nojo, os polícias para além de precisarem de mais apoios o que o país realmente precisa são de leis mais rígidas! isso sim, penas pesadas para criminosos iam ver se não ia fazer efeito..mas claro não é politicamente correcto, vamos continuar a levar com os assaltos e violência que afinal a culpa é da crise, e nunca de preguiçosos marginais.

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Todos os dias se assaltam casas, ourivisarias, bombas de gasolina, caixas multibanco, bancos , carros etc.etc. as assaltos violentos aumentaram, e a policia chega a prender em flagrante os mesmo ladrão três vezes no mesmo dia os nossos juizes (as) soltam-nos ainda saem do tribunal primeiro que o policia que os prendeu deixando assim o policia á mercê do bandido at¿é com ameaças á sua familia, se isto é o caminho certo então prefiro o caminho errado, isto é mesmo a gozar connosco ou então esta amostra de ministro não estava a falar a sério, se estava o vinho do almoço já estava a fazer efeito, só pode ser porque estas afirmações são más demais para serem ditas por quaquer cidadão no seu estado normal quanto mais por alguem com (in)responsabilidades pode ser que lhe roubem o carro a ele por um desres dias,(ó perdão o carro não é dele é nosso) bom dia aos leitores do jornal.

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Mas esse senhor vive em que pais? estamos no bom caminho...se isto foi dito depois de almoço,o mesmo deve ter sido bem regado

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Os ministros não são os culpados da insegurança e da indisciplina cívica.
São culpados sim de não assumirem a realidade e não saberem combatê-la.
E de praticarem um marketing insuportável, insultuoso!
Extremamente capaz e confiável, MFL conseguirá controlar os barões do seu partido?
Não havendo alternativa decente, teremos que confiar em MFL.

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Pelo o que vejo, ao fim de 4 anos de legislatura Sócrates os Portugueses estão mais saturados com certa oposição do que própriamente com o governo.
A própria oposição recorre ao populismo barato e ao insulto gratuito e não com argumentos ponderados, não para ganhar as eleições mas, como dizem, para tirar a maioria absoluta ao PS.
MFL, a tal credível e nomeada técnica como os seus apoantes quizeram fazer crer, já hipotecou há muito todos esses predicados. Habituou os Portugueses, nas suas raras intervenções, a despropósitos, insultos, esquecimentos e até a certas arrogancias de quem tem a solução para tudo e até para a crise internacional esquecendo-se o numero de vezes que já esteve no governo e nada fez...
Vivemos um momento bastante dificil e não vejo nas oposições alguém que possa tomar a condução do barco, vejo uma oposição com medo do que lhe possa sair na rifa não lutando pela condução do País mas para tirar a maioria ao PS e assim poder influênciar a governação sem se comprometer com ela.
Portugal não pode fechar-se num quadro escuro ou meter-se a fazer um safari no deserto, o momento actual não é para aventuras, Portugal tem que votar maciçamente no PS para uma maioria absoluta para que à crise economico/financeira não se adicione uma crise politica.

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

"Brilhantina"(?). Não à dúvida que com esta oposição desde á extrema-esquerda à direitista, não conseguem disfarçar a incompetência em ser oposição. Estes senhores têm a memória curtíssima. O PREC, PC+BE e outros afins, os do bloco centrão. Diz “Portugal não pode fechar-se num quarto escuro..." Realmente é verdade. Estes opositores a um governo que até ao momento, com as mais ou menores dificuldades de ser governantes, têm tentado fazer o que os neo-liberais, souberam na prática desgraçar este mundo com as roubalheiras a todos e no nosso país, os comunistas que não têm categoria para serem oposição onde impera as (máfias politicas) que controlam as manifestações, greves, o bota abaixo e, na prática só conseguem ou tentam desorientar este povo que, na hora de dificuldades deviam dar as mãos, com ideias, vontades e saberes a um governo que neste momento tem pela frente fabricas a fechar e o desemprego a subir. Exigem que socorra, ajude, ampare toda a gente. Toda a gente colocada dos lados laterais ao PS, têm sempre a mesma Cassete. Não basta criticar, é preciso quando se faz uma censura ao PS, que se tenha ideias. Mas acham que nós não sabemos quem são os do BE,PCP,PSD,CDS,+ Inter que na prática agora apoiam greves, manifestações e quando foram governo desgraçaram este país de Portugal! Quem rouba mais não são os neo-liberais e outros fascistas capitalistas de um lado a outro! O Povo é quem governa não são os jornais e TV's. Venha as vossas criticas prá rua, já.

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Este Brilhantina deveria ser o Graxa. Já parece o Augusto Santos Silva - o Ministro Lacaio. Pior do que ser cego é não querer ver.

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Manuela Dias Ferreira é um dos "representantes" em Portugal do NEO-LIBERALISMO PURO E DURO, ideologia responsável pela crise económica e financeira mundial .
O PSD e o CDS têm,pois , de fazer "MEA CULPA", e iniciar a TRAVESSIA do DESERTO até mostrarem que abandonaram essa ideologia . A privatização da Saude, da Educação, da Segurança Social, a submissão de quase tudo às "leis do mercado" estão a levar o Mundo para a tragédia do desemprego em massa .
Em Portugal o Governo Socialista, que começou por ter de arrumar o Caos das Finanças deixado pela então Ministra das Finanças do Governo do PSD/CDS, teve a CAPACIDADE de lançar as bases da Modernisação da nossa Economia e, ao mesmo tempo, de
Reforçar as Políticas Sociais em benefício dos mais desfavorecidos pelo Capitalismo Selvagem
em que o Poder Económico esmaga os trabalhadores, incluindo os de grandes estratos daClasse Média .
Em matéria de incompetentes e desnorteados e também de CARAS, a DELA é a de um NEO-LIBERALISMO DECRÉPITO . A de Sócrates é a de um Partido credível para defender uma ECONOMIA SOCIAL MODERNA,isto é, um Sistema Económico onde a MODERNIZAÇÃO da economia está subordinada à defesa da JUSTIÇA SOCIAL . Na presente Crise Mundial, e face ao bota-abaixismo do PCP e do BE que dificulta qualquer acordo antes ou depois das eleições, a ESCOLHA, entre nós, é a manutenção
de um GOVERNO ESTÁVEL do PS .

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Tanta desonestidade intelectual chega a arrepiar!
Ainda não percebeu que o apoio de José Sócrates vem justamente de uma parte da Direita? Obviamente não a católica ou democrata cristã, mas a neoliberal!
Porque acha que um certo empresariado está fascinado com JS?
Porque acha que a ala esquerda do PS (Manuel Alegre, Edmundo Pedro, Vera Jardim, José Carlos Vasconcelos, Baptista Bastos, etc.) está inquieta e decepcionada? É por o Governo ter governado com políticas de "economia social"?
Porque acha que há uma intenção de votos na CDU e no BE a rondar os 22%? É porque a esquerda se sente confortável com o PS?
Mas ninguém neste país pensa um pouco pela sua cabeça, estuda, lê, reflecte, sem preconceitos nem obsessões?!

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Caro Portugal Real
Não chegariam os 1500 caracteres que me facultam para lhe responder. Para falar das politicas sociais deste governo, das reformas feitas e das que eu acho que se deveriam fazer.
Os 1500 caratcters não me chegariam para falar sobre a empregabildade, relação empresário trabalhador.
Os 1500 caracteres não me chegariam para falar sobre uma certa esquerda ultrapassada e outra romantica que em termos de governação a história já julgou.
Não sei se me restariam caracteres para lhe dizer que a obsessão pelo abismo é sua e quanto ao seu epíteto de ''desonestidae intelectual'' apenas tenho a acrescentar que reflete uma certa intolerancia de profeta de quem se acha diferente e que não se apercebe que está apenas a usar um referêncial muito pessoal.

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Não respondeu a nenhuma das perguntas e perplexidades que aqui deixei. Está no seu direito.
Sei que sou diferente e, muitas vezes, provocador e inconveniente. Porque me cansa o conformismo, a apatia, a desonestidade intelectual, a pobreza de espírito, o masoquismo e a auto-flagelação.
Agradeço, de qualquer forma, a sua atenção.

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

''Porque me cansa o conformismo, a apatia, a desonestidade intelectual, a pobreza de espírito, o masoquismo e a auto-flagelação.''

Como está a falar do seu estado de espírito, de todo o cansaço que sente, só a si diz respeito a sua cura.

Melhoras

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

"A de Sócrates é a de um Partido credível para defender uma ECONOMIA SOCIAL MODERNA,isto é, um Sistema Económico onde a MODERNIZAÇÃO da economia está subordinada à defesa da JUSTIÇA SOCIAL . Na presente Crise Mundial, e face ao bota-abaixismo do PCP e do BE que dificulta qualquer acordo antes ou depois das eleições, a ESCOLHA, entre nós, é a manutenção
de um GOVERNO ESTÁVEL do PS . "

ahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahah

Que bela lavagem cerebral, um verdadeiro caso de estudo para a formação de um medíocre agente da NSA!

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

A sua passagem por aqui deve-se a um intervalozito que fez na instalação dos tais outdoors cheios de substracto, não foi?

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Não, a minha passagem por aqui não é a primeira!
Não, não sou militante de nenhum partido!
Não, não votei neste governo!
Sim, tenho orgulho disso!
Sim, era necessário fazer o contraditório a comentários depreciativos todos no mesmo sentido.
Sim, sairei quando mais cidadãos livres venham contradizer esta propaganda!
SIM, ESTA É A MINHA BOA ACÇÃO DO DIA!

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

''Sim, era necessário fazer o contraditório a comentários depreciativos todos no mesmo sentido. ''

Compreendo a sua luta Quixotesca na defesa de alguém... ou contra ventos que compreensivelmente sopram no mesmo sentido.

Não se canse, vá ficando por aí. Deixe os outdoors para depois.... porque eles não têm conteudo nenhum.

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Manuela Ferreira Leite vem dizer o que todos os portugueses já sabem.
Sócrates está cercado de maus Ministros por todos os lados.
Manuela Ferreira Leite está rodeada de uma péssima equipa.
Este é o desespero dos portugueses que, como protesto, estão a ameaçar com o BE.
Onde anda a verticalidade de MFL em relação a Dias Loureiro?
Onde está a enérgica condenação de MFL em relação ao Banco de Portugal e Victor Constâncio?

Já faz lembrar o director do Expresso que, de forma muito sentida e verdadeira exaltou as convicções, a irreverência do grande jornalista falecido, João Mesquita, e, depois, neste espaço, de forma despropositada, atribui pontuações ao sabor das conveniências. Muitas vezes afunilando opiniões e outras promovendo a medíocridade, desmotivando quem participa de forma construtiva e interessada.

Há muitos Frei Tomás no nosso país.

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Não estão a ameaçar com o BE, meu amigo, estão a AMEAÇAR-SE!

Pelas amostras do sucedido na presente legislatura
imagine o que, eventualmente, sucederá.

Pense no "ruído" que é produzido por 700.000 funcionários públicos + 143.000 professores (para não referir outros) acrescente-lhe todos os que desejam perpetuar os seus privilégios (que não se entendem e menos ainda na presente conjuntura não esquecendo que são pagos com o dinheiro dos nossos impostos e que têm emprego e salário garantido) + aproveitamento da CGTP, não é difícil "ouvir" toda esta "berraria" e imaginar todos esses votos no BE.

Parece-lhe que o JS quando começou a implementar as medidas há tanto exigidas - até pela oposição que não teve coragem de as tomar com medo de perder votos - não sabia as suas consequências? Não sabia que ia perder votos para o partido?
A diferença é que para JS o interesse nacional está acima de interesses corporativos e dos votos no partido.

Como digo, estão a ameaçar-se ou então acreditam no Pai Natal.

Você acredita na síntese da política do PCP e do BE:
- Mais salário » Menos trabalho!
- Mais saúde, educação, justiça, subsídios, pensões, segurança... » Menos impostos!

Parece-lhe ser possível? Vamos todos jogar no Euromilhões e oferecer os prémios ao governo?

O problema é que ficaremos cá para ver e assistir ao Carnaval...
... para nomearem (elegerem) o Procurador de Justiça o PS e o PSD estão a negociar há 8 (oito!!!) meses.

Como será a governação neste período de crise??

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Antes de evocar a verticalidade do Dr. Dias Loureiro há que evocar a do PM: seja então coerente!

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Porquê? O 1º Ministro fez algum negócio em Porto Rico ou deu conta de algum banco? `preciso ter lata e muita demagogia!!!!

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Está a confundir as coisas! Eu não costumo evocar para os outros o mesmo que não gostaria que fosse evocado para mim!
Existe um inquérito parlamentar, e não houve um julgamento! Portanto, eu também não julgo o PM. Mas uma coisa é certa, a diferença está entre um Conselheiro de Estado que não pode ser exonerado e um Primeiro Ministro de Portugal. Agora do ponto de vista político, se eu aceitar as suas suspeitas tem de aceitar as outras, ou não as há?
Está a brincar com o fogo em termos retóricos: veja lá se não se queima!
Não fui eu que afirmei que o PM de Portugal não declarou durante 4 anos seguidos os seus rendimentos, mas sim, um órgão de comunicação social. Pior, tal só pode ser verificado com uma queixa formal !!!
Isto de apontar o dedo aos outros tem muito que se lhe diga: não lhe vá cair em cima o maior medo dos gauleses!

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Não, não é tudo igual. Isso é o que querem fazer crer aqueles que preferem que tudo fique na mesma.
E que ninguém se esqueça. Numa eleição legislativa, avalia-se a qualidade da legislatura, do Parlamento e do Executivo.
O poder nunca fica vazio. Outra falácia é que "não há alternativa". Isso é na Coreia do Norte, em Cuba, na Líbia, na Birmânia. Em Portugal, por muito deprimente que seja a classe política, há sempre alternativa e nada seria pior do que não haver alternância por causa do medo. O medo corrói a alma.

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Caro Portugal Real.
''O medo corrói a alma.'' e o saber escolher liberta-a.
Por vezes a alterância de governo só por uma questão de testar a democracia, não nos leva a lado nenhum. A democracia em Portugal já está mais que testada.
Há reformas que não são conseguidas numa ou em duas legislaturas e como este governo destemidamente fez umas e outras estão em curso não tenho outra solução de escolha.
MFL não deixa de ser mais do mesmo que fez com que Sócrates obtivesse uma maioria absoluta e, como tal, e por mérito da actual Governação e por a memória não me atraiçoar, não tenho outra solução no meu sentido de voto.
Não estou a servir-me deste espaço para fazer um comicio, estou apenas a contrapor ao que a MFL diz onde a falta de ideias e a pobreza de atitude é dominante.

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Está a fazer comicio sim, mas isso até nem me incomoda. A democracia tem essa vantagem: cada um vota como entende e, querendo, até pode votar 40 anos no mesmo partido, qualquer que seja o seu líder e a sua ideologia.
Incomoda-me, sim, que a mesma pessoa possa aplaudir coisas tão diversas como o PS soarista/guterrista (social-democracia) ou o PS socrático (esquerda neoliberal).
V. Ex.ª não comenta ideias, projectos, programas, ética, ideologia. Apenas ataca MFL e louva JS. Isso é muito pobre, se permite a minha franqueza.

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Não, fiquem descansados, não vou falar mal de MFL. É assim: o que ela disse eu também dizia: generalidades. Mas aquilo não é uma aula de conceitos. É um comício partidário, por isso quem ouve deve escutar orientações concretas.
Eu, no lugar dela, faria assim: enumeraria as situações que achasse injustas do tempo de JS. Ex.: Professores - a política governamental, a reacção da classe, a resposta. E o que é que o PSD propõe para resolver este impasse. Segurança Social - a passagem dos regimes especiais para os gerais. está mal? O que propõe o PSD? Reformas e pensões - o pque pensa o PSD fazer; Desemprego - o que se propõe o PSD fazer para estancar no curto e médio prazo este flagelo; Saúde - enumeração dos problemas por resolver e as propostas concretas do PSD a todas as subclasses do sector; e por aí fora.
Era um bom arranque, o PSD apresentava propostas concretas para os portugueses irem digerindo, mostrava que tem sido um verdadeiro e atento «governo-sombra» e q está a trabalhar já num programa de governo.
Não o fez.
Eu pergunto: quem está desnorteado?
Rui Ramos

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

«...Governo de Sócrates está "desnortaeado" com a crise e que "não actua por convicção, mudando de rumo e de atitude de acordo com as conveniências".»

«...mudando de rumo e de atitude de acordo com as conveniências".»
Só mesmo este PM! Quem se lembraria de tal coisa?
Deve mudar-se de rumo sim, mas quando não for conveniente. Assim é que é e seria assim que a Drª. Manuela Ferreira Leite faria!!!

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

O que é intrigante, atendendo ao facto de que é o perfeito avesso da imagem instituída do político: "Homem dinâmico, mediático e demagógico, com boas aptidões dramáticas, de preferência bem parecido".

Mas se pensarmos bem, a política repetitiva do presente "Executivo" descreve-se em três linhas e é tão óbvia que as hipóteses de a contestar criativamente, em contexto de comício se esgotam rapidamente, mesmo para uma criatura mais votada à brilhantina.

Vida madrasta. Precisávamos de um híbrido.

O meu receio é que na ausência do hibrido o período de negação se estenda a mais um mandato, condenando de vez ao esquecimento o nosso amigo La Fontaine.

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Manelinha, o desespero é grande! Diz sempre a mesma coisa, embora por outras palavras. Ideias novas, nenhumas. É o poder pelo poder. Tem muitos "afilhados" a aguardar para serem governo! Tem que inventar outros slogans. Deste tipo, são muito "foleiros" e não a levam a lado nenhum (e ainda bem)! O povo não se esquece da sua passagem pelo governo. Vou lembrar: a venda dos terrenos da Falagueira ao amigo do seu amigo Durão Barroso. Neste tipo de actuação, "gosto" mais do Alberto João, é mais divertido e também não é levado a sério.

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Diz o roto para o nu, ou será a materialização do verdadeiro alter ego do PS?

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

A brilhantina cheira a graxa.
O problema que é muitos de nós estamos a pagar para que vocês, que trabalham para o SIS, que tenho como uns montes de esterco, como o vosso grande dirigente Kim Il Sócrates, continuam a destruir este país.
Mas que reformas?
Seria o Freeport e o embuste de falar primeiro na Ota quando já sabia que iria ser em Alcochete?
Já chegaram e estão de serviço, defendem o tachinho.
Uma maioria absoluta deste doente mental que foi passar férias a Cabo Verde seria a desgraça do sítio.
É claro que a culpa não morre solteira, são todos culpados, os partidos políticos, portanto desengane-se quem pensa que eleições resolvem o problema.
Vai lavar o cabelinho e as ideias.
Faz também um favor não gastes as 1500 magalhonas.

domingo, março 15, 2009  
Anonymous Anónimo said...

O poder instalado já paga para os funcionários do partido coreano virem aos blogs, é de facto o triunfo dos porcos.

domingo, março 15, 2009  

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