terça-feira, abril 21, 2009

Uma Igreja de coragem, contra o pântano da corrupção de Estado

Sem meias-palavras.
Na abertura, ontem, da Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), os bispos desafiaram os partidos políticos a revelarem claramente que políticas defendem para a família.

Referindo o aproximar de "eleições legislativas", D. Jorge Ortiga, presidente da CEP, disse que "seria bom que os candidatos apresentassem propostas sobre estas questões, que são mais decisivas para o futuro da sociedade do que muitas outras que ocupam lugares de primazia em agendas partidárias" e assegurou que "é a autenticidade da democracia que está em jogo".

Mas, após o desafio, seguiram--se duras críticas às políticas do actual Governo no respeitante à família, com particular destaque para as novas leis do aborto e do divórcio, a prometida legalização dos casamentos gay e as "recentes propostas de legalização da eutanásia".

"É grave que se assista, entre nós, à tentativa de redefinição legal do casamento, incluindo uniões entre pessoas do mesmo sexo, e, desse modo, do conceito de família", referiu o presidente da CEP, acrescentando que, por outro lado, "as alterações legislativas ao regime do divórcio tornaram o casamento civil no mais instável dos contratos".

A nova lei do aborto e as propostas que têm surgido para legalização da eutanásia mereceram também duras críticas dos bispos portugueses.
Sublinhando que "são as crianças que faltam e não os velhos que estão a mais", o arcebispo de Braga propôs "o amor fraterno e solidário" como resposta ao sofrimento na doença.
Quanto ao aborto, a nova lei promoveu a "banalização crescente dessa prática".

Os bispos aplaudiram ainda as "medidas recentes de aumento dos abonos de família e de alargamento das licenças de maternidade e paternidade", mas realçaram que se mantém "a injustiça de um sistema fiscal que discrimina negativamente as pessoas casadas".
Os partidos políticos foram ultrapassados, pela Igreja.
Num mundo sem ética ou onde ética é a da selva, a Igreja, vem mostrar que se renova e que aparece em alturas decisivas.
O politicamente correcto dos secularistas evangélicos, da esquerda à direita, são a hipocrisia instalada, são os imundos vendidos à religião que defende e usa os plutocratas.

13 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Tendo presente as consequências do encerramento de muitas empresas e do desemprego de milhares de trabalhadores na diminuição das receitas para a Segurança Social e para o Tesouro Público era previsível um desequilíbrio nas contas públicas e no orçamento da Segurança Social.
Por outro lado, acresce referir que, a redução dos investimentos, das exportações e do consumo interno, por um lado, e o aumento da despesa das prestações sociais e dos salários dos funcionários públicos, por outro, contribuiram para afectar as receitas do IRS, do IRC, do imposto sobre os combustíveis, do IVA, restando ao Governo o endividamento externo, o qual, no final deste ano, atingirá o nível recorde.
Resumindo, apesar das propaladas reformas deste Governo na adminsitração pública, que está pior, a despesa pública aumentou, a saúde da economia piorou, a fome alastra, o número de pobres cresceu exponencialmente, a insegurança e a escalada da instabilidade idem aspas, cada dia que passa, à medida que a insatisfação das forças da ordem aumenta.

quarta-feira, abril 22, 2009  
Anonymous Amêijoa Fresca said...

derrapagem é brutal
embora seja negada,
o descalabro governamental
deixará a economia estragada.

Um terceiro orçamento
torna-se imprescindível,
o estrondoso desmoronamento
é mais do que audível!

Ao escutar estas informações
o mexilhão fica preocupado,
para agravar temos as afirmações
deste (des)Governo sincopado!

II Parte

A inconsciência governativa
aliada à sua natural incompetência,
resulta numa política pouco efectiva
baseada numa ridícula prepotência!

Pelas estrelas orientado
na elaboração de fantasias,
este (des)Governo desorientado
propagandeia hipocrisias!

O mexilhão prevenido
não acredita neste orçamento,
o (des)Governo deve ser banido
para acabar com este tormento!

quarta-feira, abril 22, 2009  
Anonymous mike said...

O controlo orçamental é feito com base nas previsões macroeconómicas, acontece que as previsões macroeconómicas são alteradas todas as semanas, e sempre para pior.
Portanto Dr. Teixeira dos Santos, não se arme em Sr. da verdade e da certeza, pois em nos dias que correm a certeza na economia é quase como jogar no totoloto, umas vezes sai outras vezes fica-se ao lado

quarta-feira, abril 22, 2009  
Anonymous tiago said...

o portugues tem de abrir o OLHO ,,, ABRIR BEM ABERTO ... façam como muita gente tem tado fazer dos que conhece tirem seus dinheiros do bancos o pouco k la tenham ou muito levantem todo ... metam so o dinheiro em caso de alguns pagamentos pelo banco .... de resto nao deiem de mamar mais a esses senhores ..... nos sem eles nao temos o k keremos mas eles sem nos nao teem os lucros brutos k teem tido ... eles movimentaçao com as nossas capitais ... eu ja sou um deles tirei meu dinheiro de la ... so faço deposito para pagamento um dia antes de ser pago ... e mais nd ... abram os olhos meus amigos

quarta-feira, abril 22, 2009  
Anonymous burro said...

o tempo que vocês perdem a escrever estas inteligências podiam utilizá-lo a pesquisar e aprender o funcionamento da politica monetária. uma dica: o vosso (nosso) crédito não está indexado à taxa do BCE...e esta?!

quarta-feira, abril 22, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Muito bem ó sr. burro, o nosso crédito não esta indexado à taxa do BCE? Pois não, mas, ó Sr. Burro, são as taxas do BCE que ditam o preço do dinheiro logo, se elas sobem o dinheiro fica mais caro logo, quem vai pedir dinheiro emprestado paga-o mais caro logo, bem penso que já deu para entender.

quarta-feira, abril 22, 2009  
Anonymous burro said...

E eu é que sou burro?? as taxas do BCE NÃO ditam o preço do dinheiro. as taxas do BCE são o preço a que o BCE vende o dinheiro. acontece que as vendas do BCE são apenas uma pequena parte da «fonte» de financiamento dos bancos, a outra parte é o Mercado Interbancário. a conjugação de todos os factores (entre eles a tx do BCE) é que dita o preço do dinheiro. e mais: o preço do dinheiro não é transposto dierectamente ao clientes...enfim mesmo que tivesses capacidade para entender, a explicação não poderia ser dada num fórum. lê, analisa e aprende !!! se conseguires

quarta-feira, abril 22, 2009  
Anonymous vg said...

O oligopólio é um jogo ,que beneficia tanto a empresa maioritária,que dá para viverem bem as minoritárias.É assim nos combustíveis e telecomunicações,agora e desde há décadas qundo os preços eram adiministrativos

quarta-feira, abril 22, 2009  
Anonymous ll said...

O oligopólio regulado é uma boa solução económica. A concentração da oferta numa ou num pequeno conjunto de empresas ocorre de forma natural e, para defender o consumidor, há que regular a sua actividade ou promover a concorrência (como sucedeu ao separar a ZON da PT cando origem à concorrência ZON/MEO a somar à Clix e Cabovisão).
A alternativa da nacionalização é uma falácia resultante de um puro preconceito ideológico. O objectivo é sempre melhorar a qualidade e custo para os utentes/clientes mas inúmeros exemplos mostram que as empresas estatais são menos eficientes, o que resulta em pior serviço e maiores custos para os utentes/utilizadores.
Prefiro pagar a electricidade mais barata e ver a EDP ter lucros de 1000 milhões de euros e contribuir para as receitas do estado com os seus impostos que pagar a electricidade mais cara e ainda por cima ter que a subsidiar com mais impostos. Isto é meramente racional, mas vá-se lá tentar explicar a quem acha que "lucro" é um palavrão...

quarta-feira, abril 22, 2009  
Anonymous jonas said...

Isto realemnte é uma tristeza, ninguem poem mao nesta gentalha. È tudo a roubar á descarada.
E tem piada que estes gatunos de impostos e sansoes nao recebem nada, como sempre a raia miuda é k tem k andar a pagar por isto tudo.
Venha outro 25 abril, mas desta vez sem a marikice dos cravos.

quarta-feira, abril 22, 2009  
Anonymous Anónimo said...

@II;
«O oligopólio regulado é uma boa solução económica.»

Acha??
Desde quando é que há REGULAÇÃO?
E mercado, o que é isso?
E já agora oligopólio é sinónimo de cartéis, lobbies, cujo ex. flagrante é o dos combustíveis: Galp/Repsol/etc... mas também temos o caso das operadoras de telecomunicações, cartelizadas q.b., conforme demonstram os preços/tarifas que não as distinguem minimamente enquanto concorrentes.
Lucro não é um palavrão se não houver o eterno subsídio, directo ou indirecto. O problema maior está no facto de não haver "mercado" real, não existe, ponto final. O que existe é uma falácia, sem concorrência e sem regulação. Nacionalizam-se os prejuízos e privatizam-se os lucros de uns quantos parasitas, que nem dão a cara, a quem se convencionou chamar accionistas, tal como acontece com os bancos por esse mundo fora.
A realidade foi e é só uma - não há melhor ladrão de bancos como o próprio banqueiro. Está por aí, google-se e confirmar-se-á!
Depois,
Quanto à energia, já reparou que paga à EDP o preço, onde até são incluídas taxas ilegais e outras legitimadas por um Regulador, mas que não passam de autênticos subsídios directos de todos nós?
E falavam eles, a corja, de liberalização da energia... lol... onde estão os concorrentes que iriam proporcionar alguma folga aos bolsos dos consumidores portugueses?
Por falar em consumidores, já reparou como a SUPOSTA protecção dos consumidores nacionais e a lei 12/2008 não passou de mais umas palavras vãs?!
Diga-me quem está a cumprir a lei, desde autarquias, concessionários, edp, etc...? Quem?
Ninguém, meu caro, tudo não passa de retórica e nada mais. Pagamos e qualquer dia nem bufamos!!!
:(

quarta-feira, abril 22, 2009  
Anonymous Anónimo said...

@ Sr Anónimo do topo,

«...restando ao Governo o endividamento externo, o qual, no final deste ano, atingirá o nível recorde.»

Esquece que se as exportações desceram, as importações também, devido à falta de procura interna. Logo, o deficit externo até se irá compor.

«...a despesa pública aumentou...»

É um facto, dado o despesismo crónico deste (des)governo, para além do desperdício com que se abotoa a classe política (carros novos; mordomias; etc), gastos com a microsoft e escândalos autárquicos, completamente descontrolados mas que irrigam os rios partidários. Eles ficam com os tachos e nós com as taxas. Daí a justificação dos Ajustes Directos até 5 milhões, quantia pequenina, ridícula, num país rico como o nosso! E ainda há os donativos em cash aos partidos que assim promovem a cumplicidade nojenta público/privado! :(

Porém, ainda a procissão vai no adro, pois faltam as obras megalómanas, como o novo aeroporto (para quê se já existem voos cancelados agora, por falta de passageiros); o TGV da treta (que mais não é do que mais um apoio a Espanha); a nova 3ª ponte sobre o Tejo; bla... bla... tudo obras que vão dar muita massa a outros países; empregarão cá uns quantos imigrantes e claro, gerarão muito dinheiro sujo, muita corrupção, muitas luvas, muitas contas off-shores, drogas e prostituição (para os infelizes), que por sua vez gerarão mais valias no cálculo do produto interno bruto (PIB), pois a Comissão Europeia até quer que as actividades ilegais também contem no apuramento do PIB.

E nós, povo? Ora, nós ficaremos com os pesados encargos durante gerações! :(

quarta-feira, abril 22, 2009  
Anonymous Anónimo said...

Trabalhadores trocam sector público por privado.

Mais uma:
«O Governo já permitiu 777 funcionários públicos passassem para o sector privado, mantendo o direito a receber uma subvenção estatal. Os dados a que o Diário Económico teve acesso demonstram que, desde que, em Outubro, foi publicado o despacho que estendeu a licença extraordinária a todos os organismos públicos, o recurso à licença extraordinária aumentou de forma significativa.»

Quem serão os funcionários??? Aposto que são apenas funcionários sem competências, mas muito leais ao partido $, com as cotas em dia e tudo...
Ora, não diziam menos Estado?
Aí está o menos Estado, com direito a subvenção e futuras aquisições, pagas por todos nós!
Também quero!!!! :lol:

quarta-feira, abril 22, 2009  

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