Casamento de conveniência
"Quem acredita no divórcio entre Alegre e Sócrates? Eu não. Verdade que o bardo já avisou que dia 15 decide se fica no PS ou se vai à sua vida. Mas o dilema, se merece o nome, não passa de uma encenação pífia, ao gosto grandiloquente do poeta.
Sócrates e Alegre estão condenados um ao outro e o casamento, como qualquer casamento de conveniência, só existe porque oferece vantagens a ambas as partes. Para Sócrates, ter Alegre dentro do PS, de preferência calado e comportado, permite estancar qualquer sangria eleitoral à esquerda, isto no ano em que todos os votos contam.
E, para Alegre, ficar no PS é a única forma de garantir e preparar, com a bênção do partido, o assalto a Belém quando 2011 chegar. A telenovela em curso, sob a capa dos ‘princípios’, é apenas um folhetim reles sobre ‘interesses’."
João Pereira Coutinho
Sócrates e Alegre estão condenados um ao outro e o casamento, como qualquer casamento de conveniência, só existe porque oferece vantagens a ambas as partes. Para Sócrates, ter Alegre dentro do PS, de preferência calado e comportado, permite estancar qualquer sangria eleitoral à esquerda, isto no ano em que todos os votos contam.
E, para Alegre, ficar no PS é a única forma de garantir e preparar, com a bênção do partido, o assalto a Belém quando 2011 chegar. A telenovela em curso, sob a capa dos ‘princípios’, é apenas um folhetim reles sobre ‘interesses’."
João Pereira Coutinho
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