Pedido de expulsão de Israel das Nações Unidas
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, fez um violento ataque contra Israel durante a Assembleia Geral da organização, na segunda-feira, em Nova Iorque, e anunciou que vai iniciar os procedimentos para solicitar a sua expulsão como Estado-membro por crimes de guerra e genocídio do povo palestiniano.
Por ocasião do 60º aniversário da ONU, Ban condenou a forma como foi feita a partilha da Palestina, em 1947, à revelia e contra a vontade das populações e povos árabes mas satisfazendo inteiramente os interesses sionistas.
De acordo com a transcrição do discurso publicada hoje pelo jornal News from Jerusalem, Ban sublinhou que “o terrorista para um país é o herói revolucionário para um outro .
De acordo com a transcrição do discurso publicada hoje pelo jornal News from Jerusalem, Ban sublinhou que “o terrorista para um país é o herói revolucionário para um outro .
Alguns insistem que os terroristas são contra a democracia, mas todos já vimos democracias comportarem-se como terroristas.”
O Secretário-geral citou a Resolução 273 da AG da ONU - nunca reconhecida pelo governo judaico - segundo a qual Israel foi admitido na organização “sob a condição de garantir a todos os palestinianos o direito de regressarem às suas casas e a serem indemnizados por perdas materais de acordo com o parágrafo 11 da Resolução 194, da Assembleia Geral.
O Secretário-geral citou a Resolução 273 da AG da ONU - nunca reconhecida pelo governo judaico - segundo a qual Israel foi admitido na organização “sob a condição de garantir a todos os palestinianos o direito de regressarem às suas casas e a serem indemnizados por perdas materais de acordo com o parágrafo 11 da Resolução 194, da Assembleia Geral.
É excusado dizer que Israel nunca cumpriu aquelas condições, nem nunca teve intenção de as cumprir.
Durante 60 anos, Israel violou as condições de adesão, e durante 60 anos a ONU nada fez. Limitou-se a assistir à forma como Israel infligiu repetidos sofrimentos ao povo da Palestina e violou impunemente o direito internacional.”
O “Plano de Partilha” da Palestina, segundo Ban, foi completamente ilegal e constitui uma violação da Carta da ONU, pois a organização “não tem o direito nem os poderes para tirar território a um povo para o dar a outro.”
O SG da ONU disse ser sua vontade restituir legitimidade política e moral à organização que, em seu entender, “não pode satisfazer os seus desígnios de paz e justiça enquanto fizer vista grossa a crimes de guerra - factos que acontecem sempre que é permitido a Israel violar os termos e condições de adesão [à ONU].”
Ban Ki-moon informou a Assembleia Geral sobre os seus futuros actos: “Como recém eleito Secretário-geral, prometo que a ONU não continuará a ter uma atitude passiva e facilitadora do genocídio. Por isso, vou pedir à AG para realizar uma sessão especial, tão rapidamente quanto possível, para retirar a Israel o estatuto de Estado-membro. (…) Uma vez que Israel está a violar as condições de adesão, pelo que não é um membro cumpridor, confere legitimidade à ONU para declarar nula e sem efeito a Resolução 273. Dado que a filiação de Israel depende da sua adesão àquela resolução a respectiva expulsão é automática.”
A finalizar, Ban Ki-moon rematou:
Durante 60 anos, Israel violou as condições de adesão, e durante 60 anos a ONU nada fez. Limitou-se a assistir à forma como Israel infligiu repetidos sofrimentos ao povo da Palestina e violou impunemente o direito internacional.”
O “Plano de Partilha” da Palestina, segundo Ban, foi completamente ilegal e constitui uma violação da Carta da ONU, pois a organização “não tem o direito nem os poderes para tirar território a um povo para o dar a outro.”
O SG da ONU disse ser sua vontade restituir legitimidade política e moral à organização que, em seu entender, “não pode satisfazer os seus desígnios de paz e justiça enquanto fizer vista grossa a crimes de guerra - factos que acontecem sempre que é permitido a Israel violar os termos e condições de adesão [à ONU].”
Ban Ki-moon informou a Assembleia Geral sobre os seus futuros actos: “Como recém eleito Secretário-geral, prometo que a ONU não continuará a ter uma atitude passiva e facilitadora do genocídio. Por isso, vou pedir à AG para realizar uma sessão especial, tão rapidamente quanto possível, para retirar a Israel o estatuto de Estado-membro. (…) Uma vez que Israel está a violar as condições de adesão, pelo que não é um membro cumpridor, confere legitimidade à ONU para declarar nula e sem efeito a Resolução 273. Dado que a filiação de Israel depende da sua adesão àquela resolução a respectiva expulsão é automática.”
A finalizar, Ban Ki-moon rematou:
“Nada do que a ONU possa fazer terá valor enquanto este membro ilegítimo ocupar um lugar na Assembleia Geral. Eu quero que a ONU tenha mérito. Conto com o vosso apoio.”
Até hoje, o discurso do SG das Nações Unidas foi completamente ignorado pelos principais meios de comunicação do Ocidente e não mereceu qualquer comentário por parte dos líderes da comunidade internacional, nem do governo israelita.
Até hoje, o discurso do SG das Nações Unidas foi completamente ignorado pelos principais meios de comunicação do Ocidente e não mereceu qualquer comentário por parte dos líderes da comunidade internacional, nem do governo israelita.
2 Comments:
Há coisas que não interessam aos interesses ocidentais que apoiam declaradamenye as posições israelitas, embora tentem fazer passar uma posição diferente.
E o genocídio da Turquia sobre os Arménios?
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