O inferno do défice
"Se há um ano José Sócrates dissesse "ainda está para nascer um primeiro-ministro que faça melhor do que eu no combate ao défice", a afirmação poderia parecer presunçosa, mas até pareceria verdadeira.
Um ano depois, e com o tsunami da crise que provocou uma brutal erosão nas contas públicas, a presunção de Sócrates já precisa de muita água benta. A grande vitória do Governo foi corroída pela crise e agora o défice real não andará muito longe do valor deixado pelo anterior Governo, que foi considerado uma pesada herança e que serviu para justificar o aperto draconiano na despesa pública e o aumento da pressão fiscal.
Manuela Ferreira Leite, que em 2005 tinha sido co-responsabilizada pelo buraco do Estado, exige agora que Sócrates divulgue os números previstos do défice no final de 2009. A líder da Oposição considera que o primeiro-ministro tem a obrigação de esclarecer esses números porque "vamos entrar num momento eleitoral e os diferentes partidos, se quiserem ser sérios e honestos nas propostas que fazem aos portugueses, têm de saber aquilo que vão encontrar quando assumirem as suas funções e para fazerem propostas credíveis e realistas". O défice orçamental será o inferno em que arderá a economia e a política portuguesa na próxima década. E todos vamos penar. "
Armando Esteves Pereira
Um ano depois, e com o tsunami da crise que provocou uma brutal erosão nas contas públicas, a presunção de Sócrates já precisa de muita água benta. A grande vitória do Governo foi corroída pela crise e agora o défice real não andará muito longe do valor deixado pelo anterior Governo, que foi considerado uma pesada herança e que serviu para justificar o aperto draconiano na despesa pública e o aumento da pressão fiscal.
Manuela Ferreira Leite, que em 2005 tinha sido co-responsabilizada pelo buraco do Estado, exige agora que Sócrates divulgue os números previstos do défice no final de 2009. A líder da Oposição considera que o primeiro-ministro tem a obrigação de esclarecer esses números porque "vamos entrar num momento eleitoral e os diferentes partidos, se quiserem ser sérios e honestos nas propostas que fazem aos portugueses, têm de saber aquilo que vão encontrar quando assumirem as suas funções e para fazerem propostas credíveis e realistas". O défice orçamental será o inferno em que arderá a economia e a política portuguesa na próxima década. E todos vamos penar. "
Armando Esteves Pereira
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