Linha S24 e a parceria pública/pública.

Os tipos da LCS parece que querem mais dinheiro.

A DGS e o inefável Director Geral com aspecto ainda de quem não percebeu que o Maio de 68 foi há muito tempo, parece que cairam numa armadilha, ou se não cairam fizeram figura de patos.

De facto, não é necessário saber quem foi o pato, é necessário saber é quem que o vai pagar.

A resposta é óbvia: o contribuinte.

Vai o contribuinte pagar a um banco do estado e ponto final.

Era bom saber os contornos do negócio de aquisição.

A opção não foi de agora, mas ao que parece, meses depois de se saber o que se estava a desenrolar, a não ser que alguém estivesse a dormir, meses depois, é que se descobriu que a coisa não funcionava e vai daí é preciso "guito", "arame", usando linguagem de "jimbra".

O calão de marginal é adequado, porque se torna desesperante e exasperante a atitude ou a falta da mesma por parte das chamadas autoridades sanitárias do país.

Os tipos da PSP, segundo conta um jornal estão proibidos de ligar para a malfadada linha e o resto da população igual, incluindo os médicos que deveriam ter linha dedicada e devidamente securitizada.

Mas não.

A incompetência demonstrada pelos serviços públicos de saúde e pela parte política dos mesmos, é digna de um país da África central, com o devido respeito por estes países.

Trata-se do país da semântica.

O semantismo, o marketing do sucesso no ensino onde os analfabetos ficam com diplomas iguais aos do antigo 7º anos dos Liceus,mostra os sucessos do inginheiro.

De facto esta gente ainda não percebeu que o Maio de 68 foi um dos maiores embustes da história moderna e ainda não perceberam que os penteados e as farpelas apenas são coisas de figurino e que a realidade é de facto outra e o povo afinal deixou de ser tão estúpido, embora a saga dure, como eles pensam.

Com pouca dificuldade, poderiam já ter criado uma linha gerida sem interesses de terceiros apenas o interesse do Estado, mas ao que parece o Estado morreu, morto por gente assim, com estas farpelas e estas farpelinhas.

Ridículos e perigosos.

Ainda estariam a tempo se juntassem gente que sabe do ofício e anulasse um contrato que apenas beneficia um lado.

Mas os senhores da CGD é que mandam não é?

Abram lojas mas não nos metam nisto, por favor.

A coisa vai correr mal como a arriba que veio abaixo, porque população bem educada deste sítio, manhoso, cheio de larápios e cada vez mais mal frequentado, gosta de se meter à sombra e sabe tudo sobre a gripe, não sabe é que está tramado, coisa típica do chico-espertismo que começou em Abril e nas sessões de esclarecimento.

Aguarda-se o folhetim das quartas feiras.