quinta-feira, novembro 10, 2011

No caminho do sucesso...

1/ "O PIB 'per capita' português vai continuar a divergir da média europeia e, em 2013, será ultrapassado pelo da Eslováquia, tornando-se no 20º da União Europeia, prevê a Comissão Europeia (mais aqui)".

2/ "Portugal pior que a Grécia já em 2012 (mais aqui)"

3/ "As remunerações reais dos portugueses vão cair 5 por cento em 2012, a maior redução na zona euro no próximo ano e a maior em Portugal desde 1984, prevê a Comissão Europeia (mais aqui)"

4/ "Bruxelas antecipa recessão em Portugal de 3% em 2012, a maior da zona euro (mais aqui)"

5/ "Desemprego em Portugal: 12,6% este ano e 13,6% em 2012 (mais aqui)"

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6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

No princípio estava prevista uma recessão de 1,8%; depois passou a 2,5% e depois ainda a 2,8%. Ainda o ano nem começou e já vai em 3%. Porque é que esta gente não admite logo que a recessão vai ser de uns 6%? Se a Grécia, que não cumpriu o programa da tróika está com uma recessão de 5,5%, então Portugal, que «quer ir para além da tróika» vai ter uma recessão superior a 5,5%. Se quem carrega no travão abranda.. quem carrega com mais força abranda mais... lógico?

quinta-feira, novembro 10, 2011  
Anonymous Pois é said...

O dia ficou marcado pelo aumento colossal das yields relativas aos títulos da dívida francesa e austríaca.

No caso dos títulos austríacos a 2 anos, as yields aumentaram hoje 31%, um recorde. Seguiram-se nesta galeria de disparos, a subida de 22% no nível dos juros a 3 anos dos títulos austríacos; de 20% nos juros dos títulos franceses a 2 anos; de quase 15% nos juros dos títulos austríacos a 5 anos; e de cerca de 14% nos títulos franceses a 5 anos.

No prazo a 10 anos, os juros dos títulos austríacos fecharam em 3,21% e para o caso francês em 3,47%. Em termos comparativos, os juros dos Bunds - títulos alemães, que servem de referência na zona euro - para aquele prazo fecharam em 1,78%. A probabilidade de incumprimento das dívidas dos dois países subiu hoje, segundo dados da CMA DataVision.

Recorde-se que a França e Itália são dois membros do "clube" do triplo A, a notação mais elevada para as dívidas soberanas.

quinta-feira, novembro 10, 2011  
Anonymous  said...

Confesso que é com significativa admiração que assisto, cada vez mais, à evocação da federalização da Europa como solução para a actual crise da dívida soberana.
Face à facilidade com que se faz tal abordagem, fica me a sensação que o conceito de soberania, o respeito pela identidade de cada povo e outros gigantescos valores, como o patriotismo e a auto-determinação, ficam reduzidos a pequenos grãos de areia, que facilmente serão removidos, para não impedir o normal funcionamento do guloso mecanismo financeiro que é o Cavalo de Tróia europeísta.

Enquanto português, choca-me profundamente a ligeireza com que desprezamos e ignoramos todo um riquíssimo património histórico, profundamente enraizado numa tradição e vocação atlântica, que no passado fizeram o nosso futuro. Por esse futuro, como um ventre que para além da sua capacidade se expande para parir um sonho maior que si mesmo, muitos portugueses tombaram, muito sangue derramaram.
Podemos agora menosprezar esse inestimável legado que são e sempre serão o garante da liberdade e independência de Portugal?
De onde saiu este Mostrengo que hoje nos faz fugir do mar?

Por outro lado, há uma tremenda inquietação que me invade: fala se de federalização de estados como se ao longo da história fosse possível encontrar um rol de exemplos, em que tal acontecesse sem o recurso à brutalidade das armas. Eu, infelizmente, não encontro…
Podem-me dizer que hoje os tempos são outros, que a história se fará de outra maneira.
Talvez…
Mas, por favor, nunca esqueçam que todos os homens nascem soldados

quinta-feira, novembro 10, 2011  
Anonymous Anónimo said...

Se um dia pudermos olhar bem a tela Europa que esta a ser pintada, certamente concluiremos que os traços serão mais fruto da tela que da qualidade dos pincéis e das tintas.Entre cubismo e dadismo.Impressionismo e grafitismo, lá estarão os Alpes, o Muro, os Monumentos, a fauna, flora...e os povos. A tela nao terá assinatura de artista.Sera representada por uma simples pincelada.
Fvroxo
Se um dia pudermos olhar bem a tela Europa que esta a ser pintada, certamente concluiremos que os traços serão mais fruto da tela que da qualidade dos pincéis e das tintas.Entre cubismo e dadismo.Impressionismo e grafitismo, lá estarão os Alpes, o Muro, os Monumentos, a fauna, flora...e os povos. A tela nao terá assinatura de artista.Sera representada por uma simples pincelada.
Fvroxo

quinta-feira, novembro 10, 2011  
Anonymous UE said...

É com pouca admiração que vejo surgirem comentários nacionalistas quando se refere a federalização. Enqt português choca-me que pensem que o facto de pertencer a uma federação europeia faz com que percamos a auto determinação, valores, princípios ou língua, enfim a nossa identidade como povo. Diria mais, o desgoverno de Portugal nos últimos 100 anos (em comparação com os seus pares) tem sido uma total falta de respeito para com 90% ou mais da população portuguesa. O projecto de construção da UE tenta juntar, aliar integrar povos com variadíssima culturas, línguas, identidades enqt povos, daí que seja difícil e complexo. O projecto da UE para além de ser inovador a nível mundial teve como base a manutenção da paz num Continente fustigado por guerras atrás de guerras atrás de guerras. Infelizmente, todos os homens nascem soldados. Sempre que a humanidade se deixou governar pelo medo o resultado final foi péssimo. Deixemos de nos agarrar aos nossos medos e partamos com espírito construtivo para algo "maior".

quinta-feira, novembro 10, 2011  
Anonymous Atlas said...

Só vejo virtudes no federalismo...

1º Não temos de abdicar de identidade cultural absolutamente nenhuma. Os saudosos dos "tempos que já foram" não se devem preocupar. Os estudiosos da história confirmarão: culturas fortes não desaparecem. Se culturas "colonizadas" durante séculos não desapareceram (bem pelo contrário), não será uma federaçãozinha que o fará

2º Qualquer equipa de "gestores suplentes" de economias mais desenvolvidas fariam melhor serviço por cá: se é um facto que os portugueses até trabalham, o problem ...
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1º Não temos de abdicar de identidade cultural absolutamente nenhuma. Os saudosos dos "tempos que já foram" não se devem preocupar. Os estudiosos da história confirmarão: culturas fortes não desaparecem. Se culturas "colonizadas" durante séculos não desapareceram (bem pelo contrário), não será uma federaçãozinha que o fará

2º Qualquer equipa de "gestores suplentes" de economias mais desenvolvidas fariam melhor serviço por cá: se é um facto que os portugueses até trabalham, o problema está como é do conhecimento geral, da desorganização vigente. Por isso...elege-se Presidente da República que apresente os objectivos para o País e contrata-se Governo e DIrectores Gerais no Mercado Europeu. É dinheiro bem empregue

3º Em nome da solidariedade Europeia, pedimos os códigos legais emprestados de um país que funcione melhor que o nosso, tipo Alemanha ou Suécia. Os nossos códigos legais são para queimar nas centrais de biomassa, claro está. A seguir, começam-se a contratar juizes e juristas também nesses países para "malhar" em cima dos que cá andam a fazer não se sabe bem o quê!

4º Segue-se receita idêntica em matéria de impostos, claro está. Concerteza que não ficaremos pior.

5º pedimos assistência temporária ao Reino de Marrocos em matéria de cedência de instalações prisionais durante os primeiros anos do novo regime, prevendo uma afluência de reclusos ligeiramente alta até que o pessoal se habitue a ter regras...

6º depois é só deixar que o português trate da sua vida, que cá estaremos para vingar e para defender a nossa cultura!

quinta-feira, novembro 10, 2011  

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