O país dos Cavacos e dos Arménios...
Somos o país dos Cavacos e dos Arménios.
Um, disse, de forma cínica como é seu timbre de há muito, que estava a trabalhar(?), perguntado sobre a greve, o outro falou até perder a voz, repetindo coisas que muitos sabemos ser verdades, mas que não necessitamos que nos repitam, muito menos por ele, sem fio de discurso e discurso de cassete gasta, sem futuro.
Afinal cumpriu-se a liturgia deste regime, o Cavaco lavou as mão como Pilatos e Arménio lavou a garganta seca, também como Pilatos, com palavras ocas e especialmente sabendo que aquele tipo de greve, num país com economia destruída nada resolve, como nada resolveu a manifestação à maneira comunista e com os dois hinos finais da prache.
Cavaco é um cínico que serve e se serviu do poder dado pelo voto dos tolos e Arménio ainda não percebeu que a missa acabou.
Quem ganhou com tudo isto no fim das contas foi a finança que roubou este país, através das quadrilhas organizadas da partidocracia instalada e criminosa que saqueou e tomou de assalto o Estado.
Com este regime morto, com este pais com um Estado moribundo, nas mãos de jogadores de casino, de ladrões de delito comum, numa Europa agonizante, não é preciso bradar que o Estado Social está morto, porque o país se está esvaindo do sangue que ninguém se atreve a estancar, ficando apenas um deserto de poucas crianças, algumas já famintas, de velhos que não chegarão às idades que nos querem impingir, para justificar os crimes de lesa Pátria, (como jogar na bolsa dinheiro que estava à guarda deste estado...), e por um grupo cada vez maior de indivíduos de meia idade que não chegarão a velhos, por não poderem sair como nos idos de 60, por força da não qualificação e da destruição da economia levada a cabo pelo Pilatos acima falado, este país é de facto um deserto, nesta enorme península que para o deserto caminha, no extremo do grande continente chamado de Eurasia.
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