quinta-feira, dezembro 27, 2012

Pátria que ficas sem gente e sem pão, sim, Mãe, não és um estribo!

Os que morrem são mais do que os que nascem em Portugal e os que saem também suplantam os que entram. Já não é novidade dizer que a população portuguesa está a encolher, mas em 2012 este fenómeno terá a maior expressão de que há memória.
Aos défices financeiros Portugal soma défices demográficos consecutivos. Se considerarmos apenas os seis primeiros meses de 2012, morreram quase mais 16 mil pessoas do que as que nasceram em Portugal, o que se justifica em parte devido ao pico da mortalidade verificado em Fevereiro e Março. É muito? Para alguns especialistas, é demasiado. A manter-se a tendência, será "preocupante". Em 2011, o número de funerais suplantou em cerca de seis mil o total de partos, e nessa altura já soaram campainhas de alarme.
São várias as causas que justificam a tendência para o declínio da população, como o saldo migratório, mas a quebra da natalidade é normalmente a que mais preocupação gera. Os números mais recentes voltam a não deixar lugar para dúvidas: entre Janeiro a Novembro nasceram menos 6150 crianças do que no mesmo período de 2011 e, se este mês os nascimentos seguirem a tendência de Dezembro do ano passado, ficaremos pouco acima da barreira psicólogica dos 90 mil nados-vivos.
In Público
 
Comentário:
O défice de nascimentos ou a baixa de natalidade será muito superior porque não pode ser analisada apenas ao longo deste ano, sem contar apenas com os nascimentos ocorridos em 2012 temos que contar as gravidezes iniciadas no 2º trimestre de 2012 que só vão nascer em 2013.
A taxa de mortalidade não teve um pico, ou seja, teve um pico e um planalto.
As causas de morte são de facto causadas pela crise, pela forma terrorista como se anunciam medidas e pela forma terrorista e criminosa como esta país tem sido governado há décadas.
O buraco da Segurança Social deverá ser investigado se houve jogo de casino em bolsa e outras operações de aplicação duvidosa do dinheiro dos contribuintes e que não é do Estado, é dos Contribuintes líquidos e das Empresas.
O secularismo evangélico do politicamente correcto que atravessa todos os partidos, sem excepção, da oligarquia financeiro política que ocupa o Estado em todas as vertentes. central e local,  EPs e IPs, tem mais tarde ou mais cedo de ser julgado e não, não pode ser por eleições, porque essas estão viciadas à partida, tornando a democracia ou as democracias regimes onde a corrupção e a plutocracia são de facto quem manda.
O modelo está gasto por toda a Europa e quem pensa que os países do Norte são sérios esqueça, o caso alemão é paradigmático, fazendo da senhora Merkel um exemplo igual ao dos políticos do sul,  que está agarrada pelo sistema financeiro ou é sua funcionária, como Monti, Draghi, Borges, Moedas, os PMs gregos.
Depois de um PM que sempre escapou ao sistema de escrutínio da lei temos agora um PM doente obsessivo compulsivo controlado por ministros ligados ao sistema financeiro, por terem por lá passado o que pode, bem analisado concluir por conflito de interesses e por uma AR onde estes existem de forma descara e despudorada.
Portanto o factor de sustentabilidade é uma burla, porque a taxa de mortalidade continuará a subir e para grupos etários mais jovens e a taxa de natalidade continuará a descer, sem fim à vista, provocada por um governo sem gente capaz de saber olhar para além da selva a que estão habituados e condicionados.

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