terça-feira, março 09, 2004

Portugal Ataca !!



Os EUA, e a sua fiel seguidora Inglaterra só estavam à espera de Portugal para poder avançar.
Qual França ou Alemanha?

Qual GNR em Nassíria?

Não é necessária a Legião Estrangeira, quando Portugal, com o seu apoio explícito pode perfeitamente enviar uma coluna de Chaimites, com provas dadas em África nos idos de 70, onde como se sabe asseguraram a vitória militar lusitana, nomeadamente na Guiné, e talvez dois ou três Aviocar para apoio aéreo. Basta essa força para assustar as extintas tropas de Saddam que se dedicam à irritante prática de resistir, e assim facilitar a entrada à rectaguarda norte-americana e britânica, que se encarregarão apenas assegurar a paz alcançada.

Por isso Portugal se perfilou na vanguarda do ataque ao Iraque, já que em troca pode ver resolvido o problema da sede do Comando do Atlântico em Oeiras e até poderá comprar a preços mais vantajosos uns aviões ou helicópteros em 2ª mão aos EUA para o reequipamento das nossas gloriosas e poderosas Forças Armadas.

Só assim se compreende a vontade de atacar os bandidos dos iraquianos, produzir muitas baixas, arrasar com os árabes e sonharmos com o glorioso passado das cruzadas. O grito de guerra dos generais, com Martins da Cruz (entretanto deposto) e Durão Barroso à frente foi: "Por S. Jorge!".

Barroso de tão contente por os EUA terem declarado o Alerta Laranja em honra do líder dos laranjas lusitanos, que é como se sabe um dos mais importantes líderes europeus, e chefe de um poderoso e imperial exército, cuja mobilidade é assegurada pelos Panhard's, que só se parecem com booguies de veraneantes nas dunas do nordeste brasileiro para disfarçar o seu poderio bélico, está nas nuvens.

A arte poética do ministro da defesa encarregar-se-á do resto, podendo após a vitória, ser nomeado ministro da cultura do novo governo democrático de Bagdad, fazendo parceria com o impagável Lamego, e com a bênção de Luís Delgado e de José Manuel Fernandes, após a deposição de Saddam. Este governo em Bagdad deverá durar muitos anos, tantos quantos os que Saddam levou na presidência, e que nunca mudasse o ministro da cultura.

Deste modo, Portas poderia cumprir finalmente a sua promessa ao povo de Lisboa, aquando das Autárquicas: “Eu Fico !”. Não ficou em Lisboa, mas poderia ficar em Bagdad.

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