As contas da TAP.

As contas da TAP apresentaram um resultado líquido consolidado positivo de 19,7 milhões de euros.

O resultado operacional, que se manteve positivo pelo terceiro ano consecutivo, situou-se em 23,3 milhões de euros, inferior aos 49,8 milhões apurados em 2002, em grande parte devido à quebra nos meses de Março e Abril, que coincidiram com o pior período da crise do sector, afectado pelo início da guerra no Iraque, pela “pneumonia atípica” e pela depreciação das tarifas.

Os proveitos ascenderam a 1.190 milhões de euros contra 1.247 milhões verificados em 2002.
O endividamento foi reduzido em 118 milhões de euros, situando-se agora em 756 milhões.

Nesta conjuntura desfavorável, a TAP conseguiu reduzir os custos de exploração, incluindo os custos com o pessoal em 2%, apesar de crescer a operação em 6%, tendo aumentado o número de voos e o de passageiros transportados.

O total de passageiros transportados em 2003 foi de 5.826.693, resultado que supera em 4.7% o verificado em 2002.

O load factor situou-se em 69,2 %, valor que foi 0,4% acima do ocorrido no ano anterior.

Para o apuramento destes resultados concorrem principalmente as actividades desenvolvidas pela TAP, SA ( transporte aéreo regular e manutenção/engenharia ), SPDH, SA ( Handling ), LFP, AS ( lojas “duty free” ), Yes ( transporte aéreo charter ), CATERING POR, SA ( refeições ) e AIR MACAU ( transporte aéreo ).

A companhia charter “YES” contribuiu com um resultado negativo de 2,9 milhões de euros e a AIR MACAU, devido ao impacto da pneumonia atípica, contribuiu com um resultado negativo de 1,5 milhões de euros.

Trata-se de uma clara vitória da equipa liderada por Fernando Pinto e uma pesadíssima derrota do comissário político Cardoso e Cunha, cuja principal função tem sido sabotar a excelente gestão do brasileiro. Alias a evocação de que a empresa só teve lucros graças aos resultados extraordinários faz parte dessa campanha.

É bom lembrar que, quando Fernando Pinto chegou à TAP, esta tinha 120 milhões de euros de prejuízo.

Passados 3 anos, tirando os tais lucros extraordinários de 20,041 milhões de euros, os resultados são zero, mas reflectem o desaparecimento do prejuízo de 120 milhões .
Isto durante os piores anos do sector da aviação, abrangendo o 11 de Setembro, a pneumonia atípica, a gripe das aves, os atentados de Bali, a guerra do Iraque e a recessão económica.

Desde 1970 este é o melhor resultado da TAP.

Há dúvidas de que o homem merece de facto uma estátua?