"Dinheiro que mata".

“O custo do financiamento do ataque às torres gémeas e ao Pentágono foi superior a 500.000 dólares. Segundo Kris Hinterseer, em "Finanças do Crime", este número consensual resulta das pistas deixadas pelo cartão de crédito, levantamentos ATM e outras transacções de Mohammed Atta. Desta soma, mais de 325.000 dólares foram usados no pagamento de treinos de pilotagem, estadas em hotéis, bilhetes de avião, "rent-a-car" e outros apoios logísticos. Segundo o mesmo autor, o centro financeiro usado para coordenar o financiamento dos ataques foi instalado nos Emirados Árabes Unidos, com depósitos num banco do Dubai, e transferências através de sucessivas companhias sediadas em centros "off-shore". Estes sistemas financeiros laxistas favoreceram os terroristas.

A manutenção dos 250 milhões de dólares da fortuna de Bin Laden e a sua aplicação no financiamento das células terroristas até determinada altura, só foram possíveis graças à camuflagem encontrada nos paraísos fiscais. “

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Como facilmente se pode concluir do artigo, ao contrário do que é afirmado, Bin Laden não é facilmente substituído. Não existem no mundo tantos indivíduos ricos, com carismo e a vontade de aplicar esse dinheiro em células terroristas.