Mr. Blix.
“A aproximação de luvas de pelica de Blix às inspecções, já tinha falhado nos 10 anos que mediaram Blix encabeçar o Programa de Inspecções Nucleares no Iraque em 1981 e a descoberta no Iraque durante a Guerra do Golfo em 1991 de um sofisticado programa de desenvolvimento de armas nucleares, que Blix não detectou em 10 anos!.
Eis a confiabilidade do Blix de tão fino currículo académico e diplomático , enquanto Superinspector de Armas no Iraque.
No caso mais recente, nas primeiras exposições ao Conselho de Segurança Hans Bix queixa-se da falta de cooperação voluntária do Iraque – a que o Iraque estava obrigado pelo ONU -, depois diz que o Iraque o tinha informado da destruição das armas, sem apresentar provas!
É aqui que Blix erra enormemente, porque sabendo que já faltava a paciência à dupla EUA/Reino Unido devido aos 12 anos de falsidade de Saddam, mais o incidente de 1991 a provar tal falsidade, devia ter posto as quatro ao chão, fazendo um ultimato a Saddam:
“Sr. Saddam ou apresenta as provas da destruição das armas ou aceita enfrentar todas consequências de as não apresentar.
Assinado: Dr. Hans Blix – Chief Inspector UN”
Texto completo.
Comenta o amigo Tribunus, autor da tradução supra transcrita:
“Mas o que faz o diplomata Blix? Numa situação extremamente explosiva, ataca a administração americana publicamente, e pede mais 8 meses (adicionais aos anteriores 144 meses!) para procurar o que Saddam está obrigado a apontar-lhe, mas não tem intenções de mostrar e provar. E torna-se, com a França e Alemanha, cúmplice de uma guerra que tinha a obrigação de tentar evitar. E com a França e a Alemanha, Blix dribla Saddam que até aí tinha sempre conseguido dissimular ou diluir a sua falsidade. De todas as raças humanas, convenhamos serem os Árabes quem dá às outras cartas em matéria de dissimular. “
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