Perigo à retaguarda.
Não restam dúvidas que a história repete-se e o Homem nunca aprende com os erros do passado. Churchill alertou várias vezes para o perigo do rearmamento ilegal da Alemanha Hitleriana. Logo trataram de chamar-lhe “reaccionário nostálgico do Império Vitoriano”. Chegaram mesmo ao ponto de acusá-lo de ser ele próprio o verdadeiro perigo para a paz europeia.
Actualmente esses partidários do “diálogo” subtilmente vão minando a opinião pública, alimentando um enorme circo mediático anti-americano que nos sufoca diariamente.
De facto, desde a publicação de fotos de tortura falsificadas até à atribuição às hierarquias de ordens para torturar os prisioneiros, tudo vale.
Mas quando confrontados a explicar certos pormenores patinam.
1/ Como explicam que a soldado americana, implicada nas fotos das torturas, tenha fornicado com metade da guarnição da prisão e ficado inclusivamente grávida? Obedecia a ordens superiores?
2/ Como explicam a constante omissão nas notícias do inquérito disciplinar feito aos militares pelas torturas efectuadas, muito antes do aparecimento das fotos?
3/ Como explicam a falsificação de supostas violações de mulheres iraquianas por soldados da coligação, montagens manhosas feitas através da utilização de fotos tiradas de sites pornográficos?
4/ Como explicam a afirmação proferida pela Amnistia Internacional de que a América tornou o mundo mais perigoso a seguir ao 11 de Setembro, branqueando todos os brutais extermínios ocorridos nos últimos 50 anos, bem mais graves?
5/ Porque lhes custa a aceitar que as torturas ( e as orgias sexuais ) foram cometidas por soldados guiados pelas alucinações características do excesso de droga consumida pelos soldados?
Simples. Trata-se de uma táctica que tem por objectivo obrigar o ocidente a perder a guerra politicamente na retaguarda e não militarmente no terreno.
3 Comments:
Pior que ser cego é não querer ver.
Concordo inteiramente. A teoria vermelha do anti-capitalismo já foi chão que deu (????) uvas.
Caro carvalho Negro:
Uma guerra perdida politicanmente, mais cedo ou mais tarde sê-lo-á militarmente.
Passou-se isso com a nossa guerra colonial, como se tinha passado com os franceses na Argélia, com os americanos no Vietname e com a URSS no Afeganistão.
E como as razões para se justificar esta guerra foram arrazados uma a uma (ADM', ligações de Saddam ao terrorismo islamista e democratização da região, para além da resolução do conflito israelo-palestiniano), desde logo ficou politicamente perdida.
Enviar um comentário
<< Home