Caça à Liderança
Em 2001, quando Guterres se demitiu do Governo e do partido, não houve muita gente a querer avançar para a liderança.
Até o histórico "peixe de águas profundas" Jaime Gama invocou razões pessoais para desistir, após uma tímida aproximação.
O PS estava então na mó de baixo, era impopular, a comunicação social e os opinion maker não o largavam.
Ninguem queria ser líder de um partido condenado à derrota eleitoral mais que certa.
Ferro acabou por fazer o sacrifício, e após a derrota honrosa em 2002, os barões e eternos candidatos à liderança começaram logo a movimentar-se.
Agora que de há muitos meses o PS está bem cotado nas sondagens, é um curropio de gente a querer alcançar o poder partidário, desde o eterno candidato João Soares ao estrangeirado Vitorino, ao inenarrável Lamego, ao aparelhista Jorge Coelho e ao guterrista puro José Sócrates.
Não há dúvida de que um partido bem cotado eleitoralmente atrai candidatos a dirigentes como aquela coisa que sabemos atrai as moscas.
Ainda se dão ao luxo de criticar Ferro?
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