Branqueamento.
"Homens armados que não obedeciam às ordens do comando militar russo decidiram libertar os reféns pelos seus próprios meios", disse Auchev em entrevista à Novaia Gazeta. Desse grupo de homens terão feito parte pais, irmãos e outros parentes das crianças sequestradas.
Segundo Auchev, um grupo do ministério das Situações de Emergência, por acordo prévio com os terroristas, foi buscar, numa viatura, os corpos de reféns fuzilados anteriormente.
Contou o general que o empresário Gutseriev, muito popular na Ingúchia, estava a conversar com os sequestradores pelo rádio quando se ouviu uma explosão no interior das instalações escolares.
"Uma mulher que conseguiu saltar da janela disse então que um dos sequestradores tinha mexido num fio por engano. As crianças precipitaram-se para as janelas. Ligámos para eles (terroristas), pedindo que não disparassem. Eles responderam-nos: "Nós não disparamos, vocês é que disparam".
Na versão do general, foi então dada a ordem "Não disparar! Cessar o fogo!", mas "lá estava uma "terceira força", idiotas da resistência popular armados com Kalashnikovs que ninguém sabe como ali apareceram".
"Eles decidiram libertar as crianças pelos seus próprios meios e foram eles que dispararam contra a escola", relatou ainda, assinalando que as unidades anti-terror não dispararam e que também os sequestradores não abriram fogo.
Marina Kozireva, mãe de uma aluna do segundo ano, Diana, passou os três dias no ginásio e contou que os quase 1.100 reféns estavam sentados uns em cima dos outros, divertindo-se os sequestradores a ordenar que se levantassem e sentassem, para não adormecerem.
Segundo o mesmo testemunho, todos os reféns estavam preparados para morrer, sobretudo no segundo e no terceiro dia, porque os sequestradores diziam que ninguém entraria na escola e que ninguém, de fora, "queria mandar (para dentro) água e comida".
"Por cima de nós, no tecto, eles colocaram uma bomba com fita colante. Antes do assalto, os bandidos começaram a brigar entre si. Eu vivi algum tempo na Tchetchénia e entendo a fala deles, mas lá ninguém falou o tchetcheno, conversaram numa língua estranha que parecia o árabe e também no idioma inguche", recordou Marat Khamaev, um rapaz de 15 anos.
"Quando o assalto começou - contou -, um dos sequestradores gritou: "Eu salvo-vos!" Todos correram para o pé dele e naquele momento ele fez explodir uma bomba que trazia e muita gente morreu".
O ex-presidente da Ingúchia, general Ruslan Auchev, que manteve negociações com os sequestradores, bem tenta branquear o crime horrendo!!
Segundo Auchev, um grupo do ministério das Situações de Emergência, por acordo prévio com os terroristas, foi buscar, numa viatura, os corpos de reféns fuzilados anteriormente.
Contou o general que o empresário Gutseriev, muito popular na Ingúchia, estava a conversar com os sequestradores pelo rádio quando se ouviu uma explosão no interior das instalações escolares.
"Uma mulher que conseguiu saltar da janela disse então que um dos sequestradores tinha mexido num fio por engano. As crianças precipitaram-se para as janelas. Ligámos para eles (terroristas), pedindo que não disparassem. Eles responderam-nos: "Nós não disparamos, vocês é que disparam".
Na versão do general, foi então dada a ordem "Não disparar! Cessar o fogo!", mas "lá estava uma "terceira força", idiotas da resistência popular armados com Kalashnikovs que ninguém sabe como ali apareceram".
"Eles decidiram libertar as crianças pelos seus próprios meios e foram eles que dispararam contra a escola", relatou ainda, assinalando que as unidades anti-terror não dispararam e que também os sequestradores não abriram fogo.
Marina Kozireva, mãe de uma aluna do segundo ano, Diana, passou os três dias no ginásio e contou que os quase 1.100 reféns estavam sentados uns em cima dos outros, divertindo-se os sequestradores a ordenar que se levantassem e sentassem, para não adormecerem.
Segundo o mesmo testemunho, todos os reféns estavam preparados para morrer, sobretudo no segundo e no terceiro dia, porque os sequestradores diziam que ninguém entraria na escola e que ninguém, de fora, "queria mandar (para dentro) água e comida".
"Por cima de nós, no tecto, eles colocaram uma bomba com fita colante. Antes do assalto, os bandidos começaram a brigar entre si. Eu vivi algum tempo na Tchetchénia e entendo a fala deles, mas lá ninguém falou o tchetcheno, conversaram numa língua estranha que parecia o árabe e também no idioma inguche", recordou Marat Khamaev, um rapaz de 15 anos.
"Quando o assalto começou - contou -, um dos sequestradores gritou: "Eu salvo-vos!" Todos correram para o pé dele e naquele momento ele fez explodir uma bomba que trazia e muita gente morreu".
O ex-presidente da Ingúchia, general Ruslan Auchev, que manteve negociações com os sequestradores, bem tenta branquear o crime horrendo!!
4 Comments:
No meio desta hedionda matança de inocentes, com aspectos mais que dramáticos e desumanos até limites
jamais alcançados, queria apenas referir um aspecto:
Logo após o início de tão funesto crime, a pedido
dos sequestradores, veio ajudar nas negociações um
psiquiatra que já tinha estado presente por ocasião
do outro drama no Teatro de Moscovo. Por que é que
após o terrível desenlace nunca mais se falou de tal
personagem ?
Ainda bem que o Bloquistas são pró-islâmicos. É malta desta que o país precisa. Porque não fica ele no tal contendor do barco?
Very cool design! Useful information. Go on! » » »
best regards, nice info »
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